Foram realizados três experimentos com o objetivo de avaliar a suplementação de um composto herbal com potencial capacidade antioxidante e do ácido guanadino acético – AGA em dietas para frangos de corte. Experimento I: 1280 pintos de corte foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2 (ração controle x ração com composto herbal vs ambiente termoneutro x estresse por calor). O desempenho zootécnico foi determinado semanalmente. Aos 42 dias, foi avaliada a concentração sérica de DPPH, MDA e grupo carbonil, rendimento de carcaça, ocorrência de miopatias e qualidade de carne. Os resultados das análises foram submetidos ao teste de variância através do programa estatístico SAS. Os resultados mostram que as aves que receberam dietas com o composto herbal apresentaram melhor conversão alimentar (1,458) até 35 dias e menor concentração do grupo carbonil (1,01). Aves criadas sob temperaturas elevadas e recebendo o composto herbal apresentaram maior concentração de DPPH (2,49) e menor de MDA (0,2507). O antioxidante utilizado resultou em maior produção de proteína muscular. Conclui-se que o composto herbal foi capaz de reduzir a oxidação lipídica e proteica, mas sem apresentar resultados significativos sobre o desempenho e qualidade de carne. Experimento II: 1440 pintos de corte foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado com 4 tratamentos (tratamento 1:deita controle; tratamento 2: deita controle com redução de 50 Kcal; tratamento 3: dietacontrole com redução de 50 kcal + 0,06% AGA; tratamento 4: deita controle + 0,06% AGA) e 9 repetições. A fonte comercial do AGA utilizada foi o CreAMINO®, com inclusão de 0,06%. O desempenho zootécnico foi determinado semanalmente. Aos 42 dias, foi determinada a concentração sérica de ácido úrico, creatinina, lactato e glicose e das enzimas creatina quinase (CK), lactato desidrogenase (LDH), aspartato aminotransferase (AST) e gama-glutamil transpeptidade (GGT), rendimento de carcaça, ocorrência de miopatias e qualidade de carne. Os resultados das análides foram submetidos ao teste de variância através do programa estatístico SAS. Aves que receberam a dieta com redução energética + AGA apresentaram melhor conversão alimentar aos 21 dias (1,347). Aos 35 dias, as dietas T3 e T4 resultaram em maior peso vivo (2272,75). Aves que receberam o AGA apresentaram menor percentual de gordura abdominal (1,45). Para as demais variáveis não houve efeito dos tratamentos. Conclui-se que a suplementação dietética AGA melhorou a conversão alimentar aos 21 dias, resultou em maior ganho de peso aos 35 dias e menor percentual de gordura abdominal. Experimento III: foram utilizados 160 frangos de corte provenientes do aviário experimental. As aves foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 4 x 2 (dietas x temperatura ambiente, onde os tratamentos foram (tratamento 1: deita controle + ambiente termoneutro; tratamento 2: deita controle com redução de 50 kcal + ambiente termoneutro; tratamento 3: dieta controle com redução de 50 kcal + 0,06% AGA + ambiente termoneutro; tratamento 4: deita controle + 0,06% AGA + ambiente termoneutro; tratamento 5: deita controle + estresse agudo por calor; tratamento 6: deita controle com redução de 50 kcal + estresse agudo por calor tratamento 7: dieta controle com redução de 50 kcal + 0,06% AGA + estresse agudo por calor; tratamento 8: deita controle + 0,06% AGA + estresse agudo por calor. Foi avaliada a variação do ganho de peso antes e após o estresse agudo. Ao final do período experimental foi determinada a concentração sérica de ácido úrico, creatinina, lactato e glicose e das enzimas CK, LDH, AST e GGT e qualidade da carne. Os resultados foram submetidos à análise de variância através do SAS. Aves que receberam dieta controle, quando submetidas ao estresse agudo apresentaram maior perda de peso (- 355,92g). Resultados mostram que aves submetidas ao estresse por calor, apresentaram menor perda de peso na dieta com redução de 50 kcal (-100,00g) ou com redução de 50 kcal + AGA (-80,67g). Resultados de qualidade da carne mostram que aves criadas sob estresse por calor, consumindo a dieta controle apresentaram maior pH inicial (6,64). Conclui-se que a suplementação dietética de AGA não melhorou o desempenho zootécnico, bioquímica sérica e qualidade de carne de frangos de corte submetidos a estresse agudo por calor.