INTRODUÇÃO: A pós-menopausa está associada a mudanças fisiológicas devido ao declínio hormonal, reduzindo a qualidade de vida, seguida da sarcopenia, levando a decréscimos na força muscular. O treinamento resistidos (TR) é uma estratégia efetiva para evitar tais declínios. Além do TR, a fotobiomodulação (FBM) é uma opção para promover alterações favoráveis na massa muscular em mulheres submetidas ao TR, mas até o momento, os resultados não são conclusivos. OBJETIVO: Avaliar a força muscular e o desempenho funcional de mulheres pós-menopáusicas submetidas a um programa de TR com ou sem FBM. MÉTODOS: Trinta e quatro mulheres pós-menopáusicas foram alocadas no grupo de treinamento resistido (GTR, n=17) ou grupo de treinamento resistido associado a fotobiomodulação (GFBM, n=17). Ambos os grupos receberam o mesmo protocolo de TR composto pelos seguintes exercícios: Leg-Press 45º; Puxador Frente; Mesa Flexora; Supino; Agachamento. Cada exercício foi executado em duas séries de 10 repetições com cargas de 75% de 1 repetição máxima (1RM), duas vezes por semana, durante 8 semanas. Indivíduos do GFBM também receberam, antes do TR, a FBM através de um cluster contendo 7 diodos visíveis (630nm) e 7 diodos infravermelhos (850nm) com potência de 100mW cada e energia de 4J por diodo, aplicado no músculo quadríceps femoral; indivíduos do GTR receberam, também antes do TR, a FBM placebo, que foi aplicada com o aparelho desligado. O desempenho funcional (Time Up and Go - TUG; Escala de Equilíbrio de Berg - BERG; Teste de Caminhada de 6 minutos - 6-MWT), qualidade de vida (World Health Organization Quality of Life-Bref - WHOQOL-Bref) e força muscular (1RM; dinamômetro isométrico) foram realizados antes e após 8 semanas. RESULTADOS: Ambos os grupos aumentaram os efeitos da força muscular (p= <0,001) ao longo do tempo em todos os exercícios, destacando-se o 1RM Leg-Press 45º (GTR: 136,00 - 274,09; GFBM: 130,21 - 262,69), porém, sem diferença significativa nos níveis descritivos grupo (p= 0,651) e interação (p= 0,726). No entanto, a qualidade de vida (p= 0,015) e o equilíbrio (p= 0,006) melhoraram apenas no GTR. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que os parâmetros de FBM utilizados neste estudo, não geraram benefícios adicionais ao TR para melhorar a força muscular de mulheres pós-menopáusicas.