• Portal do Governo Brasileiro

Plataforma Sucupira

Dados do Trabalhos de Conclusão

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
CIÊNCIAS VETERINÁRIAS (50001019017P1)
INFECÇÃO E DIVERSIDADE GENÉTICA DE Babesia caballi E Theileria equi EM EQUÍDEOS DO ESTADO DE MATO GROSSO.
FABIO BERNARDO SCHEIN
TESE
27/07/2018

A piroplasmose equina é uma doença transmitida por carrapatos, causada pelos hemoprotozoários Theileria equi e Babesia caballi. Tem importância econômica devido ao impacto no movimento internacional de cavalos para o comércio e para a participação em eventos. O objetivo deste estudo foi pesquisar a distribuição da T. equi e da B. caballi em equídeos do estado de Mato Grosso, por meio de métodos moleculares, e identificar fatores de risco associados à positividade, além de avaliar a diversidade genética dos agentes. Foram examinados 1624 equídeos, distribuídos em 973 propriedades, e os dados epidemiológicos de cada animal e propriedade. A identificação dos piroplasmídeos foi realizada pela reação em cadeia da polimerase (PCR), por meio da amplificação de um fragmento do gene EMA-1 (Erythrocyte merozoite antigen 1) de T. equi () e de um fragmento do gene RAP-1 (Rhoptry associated protein-1) de B. caballi. Para caracterização molecular e estudos filogenéticos, foram utilizadas 13 e 60 sequências dos genes RAP-1 e EMA-1, respectivamente, para construção de um dendograma utilizando máxima parcimônia. A prevalência molecular da infeção por B. caballi em animais foi de 2,74%, e de T. equi foi de 25,91%. Na análise das variáveis, equídeos criados no Pantanal tem menos chance de serem infectados por B. caballi e T. equi em 2,9% e 19,65% respectivamente. Animais com idade entre 6 meses a 2 anos e 11 meses apresentaram 1,20 vezes mais chance de serem infectados pela T. equi, enquanto animais com idade acima de 10 anos apresentaram 10,08% menos chance de estarem infectados por T. equi. A prevalência de propriedades positivas foi de 4,11%, para B. caballi e de 28,16% para T. equi. A localização da propriedade no bioma Pantanal, fez com que diminuísse a chance de ser positiva para T. equi em 56,23%, e as propriedades que utilizavam os equídeos para a realização do serviço da fazenda tinham menos chance de terem animais infectados por T. equi em 83,02%. Na análise filogenética, as sequências de B. caballi apresentaram variabilidade intraespecífica de 1,95%, contrastando com 2,99% em T. equi, contudo não nos permitiram distinguir os subgrupos relacionados aos diferentes biomas. A piroplasmose equina ocorre em todo o estado de Mato Grosso, com maior prevalência, de ambos os agentes, em animais e em propriedades no bioma Amazônico, seguida do Cerrado e do Pantanal.

Análise filogenética, Brasil, fatores associados ao risco, Brasil piroplasmose.
Equine piroplasmosis is a tick-borne disease caused by the hemoprotozoa Theileria equi and Babesia caballi. It has economic importance due to the impact on the international movement of horses for trade and for participation in events. The aim of this study was to investigate the distribution of T. equi and B. caballi in equidae from the Mato Grosso state, by molecular methods to identify risk factors associated with positivity and to evaluate the genetic diversity of the agents. We examined 1624 equidae, distributed in 973 farms, and the epidemiological data of animal and property. Polymerase chain reaction (PCR) was identified by amplification of a fragment of the EMA-1 (Erythrocyte merozoite antigen 1) gene of T. equi gene and a fragment of the RAP-1 (Rhoptry associated protein-1) gene of B. caballi. For molecular characterization and phylogenetic studies, 13 and 60 sequences of the RAP-1 and EMA-1 genes, respectively, were used to construct a dendogram using maximum parsimony. The molecular prevalence of B. caballi infection in animals was 2.74%, and T. equi was 25.91%. In the analysis of the variables, equidae raised in the Pantanal are less likely to be infected by B. caballi and T. equi in 2.9% and 19.65% respectively. Animals aged 6 months to 2 years and 11 months presented a 1.20 times greater chance of being infected by T. equi, while animals older than 10 years presented 10.08% less chance of being infected by T. equi. The prevalence of positive properties was 4.11% for B. caballi and 28.16% for T. equi. The location of the property in the Pantanal biome decreased the chance of being positive for T. equi in 56.23%, and the properties that used equidae to perform the farm service were less likely to have T. equi infected animals .equi in 83.02%. In the phylogenetic analysis, B. caballi sequences presented intraspecific variability of 1.95%, contrasting with 2.99% in T. equi, but they did not allow us to distinguish the subgroups related to the different biomes. Equine piroplasmosis occurs in the state of Mato Grosso, with higher prevalence of both agents, in animals and in properties in the Amazon biome, followed by the Cerrado and the Pantanal.
Phylogenetic analysis, Brazil, risk factors
01
116
PORTUGUES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
O trabalho possui divulgação autorizada
Tese Fabio Schein Final.pdf

Contexto

SANIDADE ANIMAL
DIAGNÓSTICO, EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE DOENÇAS DE ANIMAIS DOMÉSTICOS E SILVESTRES
EPIDEMIOLOGIA DA INFECÇÃO POR BABESIA CABALLI E THEILERIA EQUI EM EQUINOS DO PANTANAL MATO-GROSSENSE DE POCONÉ, MT

Banca Examinadora

RICHARD DE CAMPOS PACHECO
DOCENTE - PERMANENTE
Sim
Nome Categoria
DIRCEU GUILHERME DE SOUZA RAMOS Participante Externo
ANDREIA LIMA TOME MELO Participante Externo
KLEDIR ANDERSON HOFSTAETTER SPOHR Participante Externo
RUBERLEI GODINHO DE OLIVEIRA Pós-Doc
RICHARD DE CAMPOS PACHECO Docente - PERMANENTE

Financiadores

Financiador - Programa Fomento Número de Meses
FUNDACAO DE AMPARO A PESQUISA DO ESTADO DE MATO GROSSO - FAPEMAT - EDITAL UNIVERSAL/FAPEMAT – Nº. 005/ 2015 36

Vínculo

CLT
Instituição de Ensino e Pesquisa
Ensino e Pesquisa
Sim
Plataforma Sucupira
Capes UFRN RNP Ministério da Educação Governo Federal
  • Compatibilidade
  • . . .
  • Versão do sistema: 3.49.2
  • Copyright 2016 Capes. Todos os direitos reservados.

Nós usamos cookies para melhorar sua experiência de navegação no portal. Ao utilizar o gov.br, você concorda com a política de monitoramento de cookies. Para ter mais informações sobre como isso é feito, acesse Política de cookies.Se você concorda, clique em ACEITO.

Politica de Cookies

O que são cookies?

Cookies são arquivos salvos em seu computador, tablet ou telefone quando você visita um site.Usamos os cookies necessários para fazer o site funcionar da melhor forma possível e sempre aprimorar os nossos serviços. Alguns cookies são classificados como necessários e permitem a funcionalidade central, como segurança, gerenciamento de rede e acessibilidade. Estes cookies podem ser coletados e armazenados assim que você inicia sua navegação ou quando usa algum recurso que os requer.

Cookies Primários

Alguns cookies serão colocados em seu dispositivo diretamente pelo nosso site - são conhecidos como cookies primários. Eles são essenciais para você navegar no site e usar seus recursos.
Temporários
Nós utilizamos cookies de sessão. Eles são temporários e expiram quando você fecha o navegador ou quando a sessão termina.
Finalidade
Estabelecer controle de idioma e segurança ao tempo da sessão.

Cookies de Terceiros

Outros cookies são colocados no seu dispositivo não pelo site que você está visitando, mas por terceiros, como, por exemplo, os sistemas analíticos.
Temporários
Nós utilizamos cookies de sessão. Eles são temporários e expiram quando você fecha o navegador ou quando a sessão termina.
Finalidade
Coletam informações sobre como você usa o site, como as páginas que você visitou e os links em que clicou. Nenhuma dessas informações pode ser usada para identificá-lo. Seu único objetivo é possibilitar análises e melhorar as funções do site.

Você pode desabilitá-los alterando as configurações do seu navegador, mas saiba que isso pode afetar o funcionamento do site.

Chrome

Firefox

Microsoft Edge

Internet Explorer