Objetivos: os objetivos do presente estudo foram: Comparar a variação pré e pós tratamento, segundo escalas de avaliação da Terapia de Contensão Induzida (TCI), em pacientes após Acidente Vascular Cerebral (AVC) segundo a preferência circadiana, comparar a variação pré e pós tratamento, segundo escalas de avaliação da TCI, em pacientes após AVC segundo a qualidade de sono e comparar a variação pré e pós tratamento, segundo escalas de avaliação da TCI, em pacientes após AVC segundo o risco de Apneia Obstrutiva do Sono (AOS). Métodos: em um estudo retrospectivo de pacientes após AVC que foram submetidos a TCI somente pela manhã, entre 2009 e 2016 na AACD, foram divididas três diferentes abordagens: A- três grupos, segundo a preferência circadiana; B- em dois grupos dependendo do risco de SAOS e C- três grupos segundo a qualidade do sono. Posteriormente, a diferença dos escores de capacidade funcional pré e pós tratamento com TCI foram anotados. Resultados: quarenta e três pacientes tinham idade média de 56,93 ± 14,97 anos, 58,14% eram do sexo masculino, o Índice de Massa Corpórea (IMC) foi de 30,33 ± 2,37 kg /m2, com reabilitação realizada em 6,15 ± 4,26 anos após o AVC. O AVC foi isquêmico em 29 pacientes (67,44%) e hemorrágico em 12 pacientes (32,56%). Todas as escalas de avaliação da TCI melhoraram após a terapia em geral. Quando analisamos as preferências circadianas, os pacientes vespertinos (com preferência circadiana discordante) tiveram menor melhora após a reabilitação do que os outros grupos, bem como os maus dormidores os quais tiveram pior desempenho. Conclusões: os pacientes após AVC com preferência circadiana discordante com o horário de atendimento tiveram menos ganho após TCI. Os pacientes após AVC com má qualidade do sono tiveram menor melhora após TCI. A população estudada foi relativamente jovem, o tipo de AVC, a localização foram compatíveis com a literatura mundial e a maioria está obesa. Houve um tempo longo entre o evento e o início da reabilitação. Não houve sonolência excessiva em pacientes após AVC mesmo com má qualidade de sono e risco de SAOS.