Ojetivou-se avaliar a produção do parto a desmama de quilogramas de
primíparas de 24 meses de diferentes tamanhos (peso), juntamente com a produção
de quilogramas dos bezerros, e o seu desempenho reprodutivo na próxima estação
de acasalamento. Antes do parto as fêmeas foram manejadas em campo nativo com
carga animal de 315 kg/ha, sendo alocadas após o parto em pastagens de cornichão
(Lottuscurniculados) e azevém (loliummultiflorum) com carga animal média de 501
kg/ha. Foram realizados protocolos de inseminação artificial em tempo fixo (IATF) e
repasse com touros, totalizando 90 dias de estação reprodutiva (ER). O diagnóstico
de gestação ocorreu 30 dias pós a IATF e 30 dias após o fim da ER. As fêmeas
foram divididas em grupos de acordo com o peso médio ao parto em: Leves (L)= 16
(346,15kg); Moderadas(M) = 20 (381,95kg) e Pesadas(P) = 18 (412,63kg). Os
indicadores avaliados foram: nas primíparas; peso ao parto, peso ao desmame,
condição corporal, ganho médio diário da vaca (GMDV), ganho médio total da vaca
(GMTV), prenhez da IATF e acumulada; nos bezerros foram avaliados pesos ao
nascimento e a desmama, ganho médio diário do bezerro (GMDB), ganho médio
total do bezerro (GMTB) e da produção se avaliou o ganho médio diário do par
(GMDP), ganho médio total do par (GMTP), a produtividade efetiva de rebanho
(PER). Não houve diferenças significativas entre os grupos nos indicadores GMD,
GMP, CC. Na prenhez da IATF e acumulada os grupos L e M se mostraram mais
eficientes do que o grupo P, com 81,2, 75,00 e 55,56%, respectivamente. No PER
todos os lotes diferiram (P<0,05), obtendo os seguintes resultados: L (37,07±1,71%),
M (28,13±1,50%) e P (19,99±1,68%). O conhecimento detalhado do sistema de
produção é de fundamental importância para o aumento da eficiência da cria. A
busca pela melhora da performance produtiva está diretamente ligada à definição do
tamanho das matrizes para o sistema em questão.