Com o trabalho objetivou-se avaliar o crescimento, a uniformidade e a sobrevivência de larvas de Betta splendens, submetidos a distintos fotoperíodos e frequências de alimentação. Quatrocentos e oitenta indivíduos com 4,53 mg ± 0,32 e 5,51 mm ± 0,58 foram distribuídas aleatoriamente em 48 recipientes plásticos de 1L na densidade de 10 larvas/ L em um delineamento inteiramente casualizado com quatro repetições, em esquema fatorial 6 x 2, sendo seis fotoperíodos (0L:24E; 6L:18E; 12L:12E; 16L:8E; 20L:4E; 24L:0E) e duas frequências de alimentação (duas e quatro vezes ao dia). As larvas foram alimentadas com Artemia na proporção de 800 náuplios/ larva/ dia. Ao final de 15 dias, todas as larvas foram eutanasiadas, contabilizadas, pesadas e medidas para obtenção dos dados de crescimento, uniformidade e sobrevivência. Houve interação do fotoperíodo e frequência de alimentação sobre a taxa de sobrevivência (P<0,05). No entanto, o fotoperíodo não influenciou a sobrevivência das larvas que foram alimentadas duas vezes ao dia (P>0,05), influenciando apenas as que receberam alimentação quatros vezes ao dia (P<0,05). As larvas que receberam quatro alimentações diárias apresentaram maior sobrevivência quando expostas aos fotoperíodos de 0L:24E, 6L:18E e 12L:12E, não diferindo estatisticamente entre si. Apenas o fotoperíodo influenciou o crescimento das larvas de beta (P<0,05), sendo que as submetidas ao fotoperíodo de 12L:12E e 16L:8E apresentaram o maior crescimento. Assim, visando a facilidade do manejo, assim como a diminuição dos custos de produção, o fotoperíodo de 12L:12E, associado com a frequência de alimentação duas vezes ao dia, é a forma mais indicada para a larvicultura de beta.