O capim-Elefante é importante fonte de forragem em muitos países, no entanto, sua dinâmica de crescimento, na forma de capineira, ainda não é conhecida. O objetivo deste estudo foi determinar as taxas de acúmulo de forragem e componentes morfológicos, e a dinâmica de crescimento de capim-Elefante (Pennisetum purpureum Schum. cv Cameroon) na forma de capineira. As alturas do dossel avaliadas foram: 1,00, 1,40, 1,80, 2,20 e 2,60 m. O experimento foi realizado em 25 parcelas de 28,8 m² cada com seis linhas de 6 metros de comprimento. O período experimental ocorreu de novembro de 2014 a novembro de 2016, duas estações chuvosas (verão, de 11/01 a 03/21) e duas estações secas (inverno, de 03/22 a 10/31) nos dois anos. A adubação consistiu de 400 kg de N, 200 kg de K2O e 60 kg de P2O5 por hectare por ano, realizada a cada 15 dias. Essas plantas foram pesadas, os perfilhos foram contados e a forragem foi separada em folhas, colmos e material morto. Os modelos: linear (LIN) e quadrático (QUA) foram testados usando o PROC REG e os modelos exponencial (EXP), linear com platô (LCP) e sigmoide (SIG) foram testados pelo PROC NLIN do SAS. O critério de informação Akaike foi usado para selecionar o melhor modelo. Com os resultados deste trabalho foi possível identificar pontos-chave sobre a dinâmica de crescimento do capim-Elefante cultivado na forma de capineira. O capim-Elefante pode ser manejado até 1,40 m sem qualquer prejuízo na digestibilidade das fibras. Durante o inverno o capim-Elefante pode ser utilizado, mas é necessário considerar os requisitos dos animais para equilibrar a dieta devido à baixa digestibilidade da gramínea. Quanto a silagem de capim-Elefante, embora as silagens preparadas com plantas colhidas em alturas inferiores tenham fibras mais digestíveis, as perdas por efluentes são muito altas. Considere a produção de matéria seca digestível de silagem produzida por hectare para determinar o manejo do dossel, uma vez que não houve diferenças entre o perfil fermentativo das silagens neste estudo.