O exercício físico é o estímulo estressante mais fisiológico que existe, pois submete o
organismo à grandes alterações visando à manutenção da atividade muscular. O presente
projeto mensurou os biomarcadores hematológicos, da digestão e do estresse oxidativo no
sangue de equinos submetidos ao teste de simulação de marcha, e de equinos em manutenção
e treinamento, tratados com suplemento com uma mistura de óleos rico em ômega 3 e 6.
Foram utilizados dois diferentes experimentos, onde no experimento 1: foram utilizados doze
animais da raça Mangalarga Marchador, e submetidos ao Teste de Simulação de Marcha
(TSM) de baixa intensidade e media duração, 4 testes e 2 animais por dia, amostras de sangue
foram coletadas nos seguintes tempos: Jejum (T1), imediatamente após o TSM (T2), após 15
minutos de recuperação (T3) e após 4 horas do TSM (T4), e avalliou-se: CGV, Hb, HT, CGB,
LINFO, VCM, CHCM, PLAQ, CV, RDW-SD, GPx, SOD, PPT, URE, CREAT, AcUr, CK,
ALT, AST. No experimento 2: Foram utilizados dois grupos diferentes de atividade, sendo
um em manutenção (6 fêmeas adultas) e o outro em treinamento para provas de marcha (10
equinos adultos), os grupos receberam 100mL e 300mL, respectivamente, de suplementação
de uma mistura de óleos, por via oral, durante 8 semanas. Amostras de sangue foram
coletadas em três períodos distintos: pré-teste, após 4 e 8 semanas, no período matinal, com os
animais em jejum alimentar de 12 horas e em repouso, e avaliou-se: CGV, Hb, HT, CGB,
LINFO, RDW-SD, GPx, SOD, PPT, AcUr, CK. Então conclui-se que o TSM ocasiona
alterações nos biomarcadores do estresse oxidativo, proteico e hematológicos de forma
significativa, o que deve ser considerado nesse grupo de atleta que podem participar de
competições com intervalo reduzido durante as provas de marcha. E que a suplementação
com óleo polinsaturado e vitamina E, eleva os antioxidantes sanguíneos em animais em
manutenção e em treinamento, com padrões diferentes, mas que contribui para o combate ao
estresse oxidativo próprio de cada grupo analisado.