A criopreservação diminui a concentração de células espermáticas viáveis em
suínos, causados pelo choque térmico e osmótico, por consequência a
disponibilidade de energia para o metabolismo da célula espermática se torna
ineficiente, ocorrendo diminuição da mobilidade dos SPTZ. A motilidade
espermática é o principal parâmetro de avaliação da qualidade dos ejaculados.
Desta forma este trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade seminal de dez
machos maduros e clinicamente saudáveis (n=10), provenientes de uma central de
difusão genética de suínos. As amostras (doses inseminantes de sêmen fresco),
passaram pelo processo de congelamento, respeitando as curvas de resfriamento.
Foram congeladas em N2L as palhetas de IA de 500μL com concentração de
500x106 SPTZ. O diluente de resfriamento foi composto de gema e lactose e o de
congelamento, além do glicerol, Equex, foi acrescentado adenosina trifosfato (ATP)
em quatro concentrações (0,025mM, 0,25mM, 2,5mM e 25mM). Após
descongelamento das palhetas (37°C), foi realizada analise dos resultados no
CASA. Os resultados apresentaram diferenças significativas (p>0,05), sendo o T2
(0,25mM) considerado o mais satisfatório com relação ao controle, o T3 (0,025mM)
não demonstrou-se eficaz devido a concentração pequena de ATP. Já tratamento
cinco, com 25 mM foi considerado tóxico a célula espermática, resultando em baixos
níveis de motilidade. Foram avaliados parâmetros de cinética espermática, como:
motilidade total e progressiva, velocidades, distâncias percorrida, linearidade,
retilinearidade. O estudo concluiu que o tratamento três foi considerado mais
indicado, porém mais trabalhos a respeito devem ser realizados para se obter
resultados mais esclarecidos.