O aumento da produção e da eficiência são questões que vêm sendo pesquisadas, há, pelo
menos, 130 anos. Na década de 70 surge a Gestão por Competências, para esse novo modelo
de gestão de pessoas, a resposta para o aumento da produção e da eficiência está nas
competências, são elas as responsáveis pelo diferencial entre produzir e produzir mais e
melhor. Reconhecendo a importância do tema, em 2006, o governo federal editou o Decreto
5707 onde elegia a Gestão por Competências como a ferramenta oficial para a gestão de
capacitação de seus recursos humanos. Essa pesquisa teve como objetivo identificar as
competências necessárias ao trabalho dos Secretários Executivos das Instituições Federais de
Ensino Superior (IFES). A pesquisa se concentrou no estado de São Paulo, nas universidades
UFABC, UFSCar e Unifesp, assim, os 125 Secretários Executivos que trabalham nessas
instituições são a população dessa pesquisa. Houve também a necessidade de se investigar em
que estágio estava a implantação da Gestão de Competências nessas três instituições. A
pesquisa foi dividida em três etapas. A primeira objetivou identificar o perfil, as tarefas e as
competências que os respondentes julgavam necessárias ao seu trabalho para que ele
contribuísse de forma pertinente para o alcance da missão das IFES. A segunda etapa foi
destinada a investigar como estava a implantação da Gestão por Competências nessas três
IFES. A terceira etapa tratou da validação das doze competências mais citadas na primeira
etapa. Os resultados demonstraram que, até o momento, apenas a UFABC implantou a Gestão
por Competências e que as doze primeiras competências necessárias ao trabalho dos
Secretários Executivos que trabalham nas IFES, segundo o ponto de vista dos pesquisados,
são, na ordem em que foram citadas: Redação, Comprometimento, Trabalho em equipe,
Responsabilidade, Assessoramento, Conhecer a Instituição, Ética, Língua Portuguesa,
Relacionamento Interpessoal, Controle de documentos, Resolução de Problemas e
Cooperação.