Objetivou-se avaliar a composição química e bromatológica, o fracionamento de carboidratos e dos compostos nitrogenados, os parâmetros de degradação e fermentação ruminal de variedades de palma forrageira disponíveis para ruminantes no semiárido nordestino. Determinou-se matéria seca (MS), matéria orgânica (MO), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro (FDN), fibra em detergente ácido (FDA) e lignina digerida em ácido (LDA), além dos fracionamentos de carboidratos e de proteínas. Realizaram-se incubações in vitro nos tempos de 0, 3, 6, 9, 12, 18, 24, 36 e 48 horas para determinação dos parâmetros a, b e c de fermentação. Para digestibilidade in vitro verdadeira da matéria seca (DIVMS), utilizou-se a metodologia dos dois estágios descrita por Tilley e Terry (1963) com alterações propostas por Holden (1999). Observou-se MS de 138,09; 95,63; 52,52 e 70,14 g/kg de matéria natural, PB de 38,07; 74,93; 74,33 e 55,79 g/kg de MS e carboidratos totais de 761,42; 702,01; 662,80 e 696,04 g/kg de MS, respectivamente, para as variedades Miúda, Gigante, Orelha de Elefante Mexicana e IPA Sertânia. Observou-se que a degradabilidade potencial (DP) foi de 863,7; 900,1; 884,7 e 924,9 g/kg de MS e DIVMS de 825,98; 798,68; 820,8; e 827,2, respectivamente, para as variedades Miúda, Gigante, Orelha de Elefante Mexicana e IPA Sertânia. Os resultados deste estudo mostraram diferenças na composição químico-bromatológica das variedades de palma forrageira. A degradabilidade e a digestibilidade in vitro da MS de todas as variedades de palma forrageira foram consideradas altas. As altas taxas de degradação e digestão in vitro podem ser relacionadas com altos níveis de carboidratos não fibrosos.