O estudo foi realizado na Escola de Veterinária da UFMG e foram utilizados 15 novilhos F1 – Holandês x Gir, não castrados, com peso vivo (PV) inicial médio de 302 ± 17 kg. Os animais foram mantidos em confinamento tipo tie stall e receberam dietas individualmente, na proporção volumoso:concentrado de 58:42, com base na matéria seca (MS). As dietas foram formuladas para possibilitarem ganhos de 100, 500 e 900 g/dia, correspondendo aos tratamentos baixo (BG), médio (MG) e alto (consumo ad libitum) ganho de peso (AG), respectivamente. Os animais foram pesados ao início do experimento, a cada 15 dias, durante o período experimental, e após 132 dias, antes do abate. Durante o abate, foram coletados todos os não componentes da carcaça para pesagem e posterior processamento. Foram obtidos o peso e rendimento da carcaça quente, no dia do abate, peso e rendimento da carcaça fria e quebra por resfriamento, no dia seguinte, após refrigeração. Foram calculados os rendimentos de cada não componente da carcaça e obtidas correlações lineares entre estes e as seguintes variáveis independentes: peso de corpo vazio (PCVZ); peso da carcaça quente (PCQ); rendimento da carcaça quente (RCQ); peso da carcaça fria (PCF); rendimento da carcaça cria (RCF); quebra por resfriamento (QR); consumo de MS (CMS); consumo de energia metabolizável (CEM); ganho médio diário (GMD) e eficiência alimentar (EA). A taxa de ganho de peso influenciou positivamente os valores de PCQ, RCQ, PCF e RCF, o rendimento do diafragma, da gordura visceral e renal, do trato gastrintestinal, rúmenretículo, omaso, abomaso, coração, rins, fígado, baço e aparelho reprodutor. O rendimento da próstata e da bexiga diminuiu à medida que se elevou o ganho de peso. As variáveis PCVZ, PCQ, PCF, CMS, CEM, GMD e EA foram as que melhor se correlacionaram com os rendimentos dos não componentes da carcaça.