Foram conduzidos dois experimentos, um durante a fase inicial (1 a 21
dias de idade) e um durante a fase de crescimento (22 a 42 dias de idade), com o
objetivo de avaliar o efeito de diferentes níveis de lisina e de metionina+cistina digestíveis sobre o desempenho zootécnico, rendimento de carcaça e suas partes,
biometria do filé de peito, morfometria das fibras musculares e qualidade do músculo Pectoralis major de frangos de corte. Utilizou-se um total de 4800 pintos machos de um dia de idade, da linhagem Cobb® 500, em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x5, com oito repetições de 30 aves cada, para cada experimento. Os tratamentos consistiram de 2 níveis de lisina digestível (fase inicial: 1,253 e 1,378%; fase de crescimento: 1,100 e 1,210%) x 5 níveis de metionina+cistina digestíveis (fase inicial: 0,812; 0,857; 0,902; 0,947; 0,992%; fase de crescimento: 0,724; 0,764; 0,804; 0,844; 0,884%). Para o experimento conduzido durante a fase inicial, conclui-se que, a utilização de diferentes níveis de lisina e metionina+cistina digestíveis na dieta influenciou os resultados de qualidade e morfometria de fibras do músculo Pectoralis major. Com relação ao desempenho e rendimento de carcaça, os menores níveis de lisina (1,253%) e metionina+cistina (0,812%) digestíveis atenderam as exigências das aves de 1 a 21 dias de idade. No experimento conduzido durante a fase de crescimento conclui-se que diferentes níveis de lisina e metionina+cistina influenciam a morfometria das fibras do músculo Pectoralis major. Com relação ao desempenho, qualidade e rendimento de carcaça, os menores níveis utilizados de lisina (1,100%) e metionina+cistina (0,724%) digestíveis atenderam as exigências das aves, entretanto para o rendimento de coxa e sobrecoxa o nível de 1,210% de lisina digestível promoveu o melhor resultado em frangos de corte aos 42 dias de idade.