O Brasil é referência na produção mundial de bovinos de corte sendo um dos maiores
exportadores de carne do mundo, exportando cerca de 2,49 milhões toneladas equivalente
carcaça (TEC). Além disso, o país possui, aproximadamente, 213,68 milhões de cabeças de
gado sendo o maior rebanho comercial do mundo. No ano de 2019, o Produto Interno Bruto
(PIB) gerado pela pecuária de corte, representou cerca de 8,5% do PIB brasileiro e, no mesmo
ano, a pecuária de corte movimentou cerca de 618,50 bilhões de reais (ABIEC, 2020). . O experimento foi executado em
uma empresa privada com sistema de inspeção federal (SIF) com capacidade de abater 400
animais por dia e até 70 animais por hora, localizada no município de Rio Branco (09° 58' 29''
de latitude e 67° 48' 36'' de longitude), Estado do Acre, situado no bioma amazônico, região
norte do Brasil. Durante este período foram avaliadas 4.526 carcaças bovinas, sendo essas 2.724 de
machos inteiros, 1.388 de machos castrados e 414 de fêmeas. Em cada carcaça verificou-se a
idade, grau e tamanho dos hematomas e, registrado em uma tabela O valor observado no presente experimento é bem abaixo quando
comparado a esses estudos, que obtiveram 92,13%, 42,4% e 97,81% de animais com
hematomas, respectivamente. Apesar da frequência relativamente baixa de hematomas, ainda é evidente que existe
falhas no manejo e bem-estar dos animais, onde se observa principalmente lesões novas
ocasionadas nas ultimas 24 horas, em razão de erros no manejo pré-abate. Diante disso, cabe a
indústria frigorifica realizar o treinamento dos funcionários envolvidos desde o embarque até o
abate dos animais nas normas de bem-estar animal. Além disso, os órgãos competentes devem
realizar fiscalizações para garantir que estas praticas estão sendo seguidas pela indústria.