Os extratos vegetais ativos (EA) N33, N83, N237, N315, N329, N391, N729, N796, N861, N1099, N1153, N1351, N1711, N1802 e N1999 mostraram-se ativos contra M. pachydermatis e M. furfur, previamente. Objetivos: Identificar frações ativas dos extratos pela técnica de bioautografia (Bio), verificar as classes químicas presentes nas frações ativas e determinar a toxicidade dos extratos vegetais no modelo da artêmia. Material e métodos: EAs foram avaliados quanto às classes químicas por cromatografia em camada delgada (CCD), por Bio e testados quanto à toxicidade no modelo artêmia salina (concentração efetiva 50%-CE50). Resultados: alcaloides, flavonoides e terpenoides foram verificados nas diferentes frações ativas dos 15 EAs. Os EAs são relativamente pouco tóxicos, com exceção do N1351. Por serem da mesma espécie, os extratos N315 e N1711 foram submetidos à CCD preparativa, e suas frações mais polares apresentaram atividade antifúngica. Discussão: A análise das frações por Bio mostrou que a atividade biológica se manteve. Bio e CCD, favoreceram a identificação de alcaloides, flavonoides e terpenos nas frações ativas, nos extratos. Os extratos N315 e N1711, obtidos da mesma espécie, foram selecionados para serem estudados fitoquimicamente. Seu fracionamento proporcionou a identificação de duas frações polares ativas, que possivelmente contêm alcaloides. Conclusão: entre os extratos ativos, os extratos N729 e N1351 são os que apresentam maior potencial antifúngico contra M. pachydermatis e M. furfur, respectivamente. De acordo com os resultados, as frações ativas dos extratos N315 e N1711 serão futuramente estudadas para identificação das moléculas ativas.