Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito do treinamento esportivo sobre
a morfometria de equinos jovens da raça Brasileiro de Hipismo. Foram
selecionados 19 equinos jovens (Equus caballus), entre quatro e sete anos de
idade da raça Brasileiro de Hipismo em início de treinamento esportivo,
machos e fêmeas, clinicamente, saudáveis. Os animais de quatro anos,
tiveram treinamentos de exercícios de seis vezes por semana com duração de
quarenta a cinquenta minutos, de passo, trote e galope na guia sem serem
montados e salto em liberdade em um “x” no redondel de tamanho 20 x 40m. O
treinamento consistiu de exercícios seis vezes por semana, com duração de 40
a 50 minutos, de plano, ao passo, trote e galope, e de salto de obstáculos
em pista de areia, para os animais entre 5 e 7 anos, este grupo foi chamado
de A2. Os parâmetros que foram avaliados, antes e após o programa de
treinamento, foram a morfologia, a condição corporal. Foram utilizados um
hipômetro, uma fita métrica e um artrogoniômetro para a realização das
mensurações de 18 medidas lineares e oito medidas angulares. Foram
calculados 13 índices zootécnicos e realizado o escore da condição corporal
dos cavalos. O índice de escore corporal foi avaliado utilizando uma escala de
1 a 9 que varia do, extremamente magro (1) ao, extremamente gordo (9). Os
parâmetros lineares em que houveram significância antes do treinamento e
após o treinamento foram a altura de cernelha, altura de garupa, comprimento
de corpo, comprimento de pescoço, comprimento de cabeça, comprimento de
espádua, largura de cabeça, largura de peito, distância do codilho ao solo,
perímetro torácico e perímetro de joelho (p<0,05). Os demais valores como:
largura de anca, perímetro de braço, perímetro de boleto e perímetro de canela
não obtiveram diferença estatística (p>0,05) antes e após o treinamento em
animais jovens da raça Brasileiro de Hipismo. Em todos os parâmetros
angulares não houve significância das medidas antes do treinamento e após o
treinamento nos dois grupos apresentados, tampouco no escore da condição
corporal. O programa de treinamento esportivo realizado nos equinos jovens da
raça Brasileiro de Hipismo apresentou diferença estatística na altura de
cernelha, altura de garupa, comprimento de corpo, comprimento de pescoço,
comprimento de cabeça, comprimento de espádua, largura de cabeça, largura
de peito, distância do codilho ao solo, perímetro torácico e perímetro de joelho.
Não houve diferença estatística nas medidas lineares e no escore corporal.