O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do uso das gonadotrofinas eCG e hCG, comparado ao FSH, na maturação in vitro de oócitos ovinos. Para tanto, ovários ovinos foram transportados do matadouro local para o laboratório, em solução salina, a 0,9%, a 30°C, até duas horas após o abate. Após a colheita, os oócitos foram avaliados e divididos em três grupos: grupo CON, onde os oócitos foram imersos em meio MIV base: TCM-199, suplementado com EGF (20 ng/mL), cisteamina (100 μL/mL); E2 (1 μg/mL); L – glutamina (1 mM), Piruvato (40 mM); Soro Fetal Bovino (10%v/v); nos grupos ECG e HCG, os oócitos foram imersos em meio MIV base, adicionado, respectivamente, de 10 UI/mL de eCG e de 10 UI/mL de hCG; já no grupo FSH, os oócitos foram imersos em meio MIV base, adicionado de 10 μg/mL de FSH-p. A MIV dos oócitos foi realizada a 38,5°C em atmosfera umidificada de 5% de CO2 em ar, durante 24 horas. Não foram observadas diferenças significativas com relação à taxa de expansão de células do cumulus. Todavia, ao se comparar os grupos dentro de cada grau de expansão, no grupo FSH, foi obtido o maior percentual de oócitos com expansão total de células do cumulus (P<0,05). Já o grupo eCG foi superior para expansão moderada (P<0,05), enquanto o grupo HCG foi superior para expansão leve (P<0,05). A percentagem de oócitos em MII foi maior no grupo ECG do que no grupo CON e HCG (P<0,05), mas foi semelhante ao grupo FSH. Em conclusão, 10 UI de eCG podem ser utilizadas em substituição ao FSH na MIV de oócitos ovinos.