Objetivou-se avaliar o impacto de diferentes densidades de alojamento sobre o desempenho zootécnico, uniformidade de crescimento, rendimento de carcaça e indicadores fisiológicos de estresse como medidas de bem-estar. Realizou-se um experimento utilizando-se 1242 pintos de um dia de idade, machos, da linhagem Cobb500™, com média de peso inicial de 48,4 gramas, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado com quatro tratamentos e nove repetições, totalizando 36 unidades experimentais. Os tratamentos foram quatro diferentes densidades de alojamento, sendo 10,41 aves/m²; 11,45 aves/m²; 12,50 aves/m² e 13,54 aves/m². Foram avaliados o desempenho zootécnico, crescimento e uniformidade, o rendimento de carcaça e de cortes comerciais, os níveis séricos de cortisol, lactato, proteínas totais, albumina, glicose, triglicerídeos, colesterol, ácido úrico e o hemograma completo. A qualidade da cama foi avaliada quanto à temperatura, umidade e concentração de amônia volatilizada. O consumo de ração, o ganho de peso, o peso vivo e a conversão alimentar foram avaliados semanalmente. Aos 42 dias, 72 aves (18 por tratamento/ 2 por repetição) foram abatidas, para avaliação do rendimento de carcaça e de cortes comerciais. O aumento da densidade promoveu maior produção de peso vivo/m² de galpão, no entanto, não afetou o rendimento de carcaça e de cortes comerciais aos 42 dias de idade. Não houve influência dos tratamentos sobre a uniformidade de crescimento do lote, assim como não houve influência nas variáveis relacionadas ao estresse (cortisol, glicose, lactato e albumina) nos frangos. Conclui-se que a densidade de alojamento de 13,54 aves/m² produziu 47,23 kg/m² e pode ser utilizada na criação frangos machos, criados de um a 42 dias, em galpões industriais de modelo pressão negativa, sem prejuízos ao desempenho, rendimento de carcaça, qualidade de cama e bem-estar.