Foram utilizados 48 cordeiros não-castrados, sem padrão racial definido (SPRD), terminados em pasto de tifton-85 sob diferentes índices de área foliar de resíduo pós-pastejo, suplementados ou não (0,7% do peso vivo) por 5 meses, pesos iniciais entre 12 e 15 kg, idade entre 3 e 4 meses. A suplementação aumentou o peso corporal ao abate, perímetro torácico, largura da garupa e largura do tórax, com valores médios de 26,80kg, 73,65cm, 21,52cm, 20,34cm, respectivamente. O índice de área foliar não alterou as características quantitativas in vivo (peso corporal ao abate, comprimento corporal, altura do anterior, altura do posterior, perímetro torácico, largura da garupa e largura do tórax). Os animais suplementados também apresentaram maiores pesos de carcaça quente (12,14kg), peso de carcaça fria (11,58kg) e peso do corpo vazio (22,66kg) em relação aos animais que não receberam. Os demais parâmetros quantitativos da carcaça não foram influenciados pelos tratamentos. As medidas da carcaça não sofreram efeito dos diferentes índices de área foliar, porém os animais que receberam suplemento apresentaram maiores comprimentos externo e interno da carcaça (51,32cm e 58,44cm), e as variáveis comprimento da perna e profundidade do tórax não sofreram influência dos tratamentos. Em relação ao peso dos cortes, os diferentes índices de área foliar não exerceram influência, no entanto os animais que receberam suplementação apresentaram cortes mais pesados. As medidas do músculo Longissimus não sofreram efeito dos diferentes tratamentos, bem como os parâmetros cor, pH, capacidade de retenção de água, perda de peso por cocção, força de cisalhamento e perfil de ácidos graxos, bem como os teores de proteína bruta, extrato etéreo, cinzas, umidade, colesterol e colágeno. A suplementação proporciona carcaças mais pesadas, sem afetar a qualidade da carne; e os diferentes índices de área foliar não promoveram diferenças quantitativas e nem qualitativas na carne de cordeiros.