Com toda a problemática de escassez de água no semiárido paraibano, a técnica de irrigação utilizando recursos hídricos de boa qualidade se torna inviável nessas regiões, na maioria das vezes produtores sujeitos a utilização de águas subterrâneas geralmente salobras potencializam o processo de salinização de áreas agricultáveis, o sistema hidropônico surge como oportunidade de produção sustentável agregando culturas de alto valor comercial como o tomateiro. Dessa forma, objetivou-se com a presente pesquisa avaliar os efeitos de diferentes níveis de salinidade no cultivo hidropônico de cultivares de Tomate cereja. O experimento foi realizado na Fazenda Riachão no município de Boa Vista-PB, no período de 20 de março a 25 de maio de 2018, em ambiente aberto. O delineamento experimental utilizado foi em parcelas subdivididas, onde apresentou 5 parcelas (concentrações salinas), e cada parcela possuiu 4 sub parcelas onde netas últimas estavam 3 cultivares, os fatores estudados foram arranjados em esquema fatorial 5 x 3, sendo três cultivares de tomate cereja; Carolina, Samambaia, e o Vermelho, tratadas em cinco níveis salinos da solução nutritiva (2,5; 4,0; 5,5; 7,0 e 8,5 dS.m-1), depois de 10 dias do transplantio das mudas para os perfis definitivos. Foram avaliadas variáveis de crescimento, pigmentos fotossintéticos, extravasamento de eletrólitos, teor relativo de água e trocas gasosas aos 15 e 30 dias após o início dos tratamentos, fitomassa e produção neta última avaliação. Os resultados mostram que o efeito da salinidade sobre as cultivares reduz os parâmetros de crescimento consequentemente a massa verde e seca das plantas, diminuiu os valores dos pigmentos fotossintéticos com a persistência do estresse salino, a fotossíntese das plantas mostrou-se satisfatória até a segunda concentração de 4,0 dS.m-1, onde a cultivar Samambaia alcançou maior produção com 4,7 dS.m-1, se comportando mais tolerante ao estresse salino em relação as demais.