Dentre as diversas frutíferas, a jabuticabeira, cultivada em todo território nacional, é destaque no estado de Goiás. Apesar do reconhecido potencial, a frutífera tem sido negligenciada em relação a pesquisas científicas, comprovada pelo limitado número de publicações acerca desta espécie. Diante disso esse trabalho se propõe a estudar a fenologia e produtividade de plantas e a qualidade de frutos oriundos de jabuticabeiras de 18 e 32 anos, no município de Hidrolândia, GO, bem como verificar o efeito da aplicação de ácido giberélico (GA) e etefon em três fenofases e suas implicações na qualidade dos frutos da jabuticabeira, e também estudar os efeitos da aplicação de diferentes concentrações de ácido giberélico em três estádios reprodutivos na qualidade das jabuticabas. Os cinco experimentos foram conduzidos em área comercial, no município de Hidrolândia-GO, nos anos de 2015 e 2016. A avaliação foi realizada em plantas da variedade ‘Pingo de Mel’, em espaçamento 3 x 3 m, propagadas via sementes, sendo irrigadas por sulco. No primeiro, foram coletados dados referentes à fenologia e produtividade da jabuticabeira; e qualidade físico-química dos frutos. Outros dois experimentos foram realizados, com o uso de reguladores de crescimento. Para o primeiro, com aplicação do ácido giberélico, os tratamentos foram: 1) testemunha: sem ácido giberélico; 2) ácido giberélico nas gemas florais; 3) ácido giberélico em flores abertas; e 4) ácido giberélico em frutos ainda verdes. O segundo experimento constitui-se da aplicação do etefon, preparado na concentração de 2,5 mL L-1. Os tratamentos foram: 1) testemunha: sem etefon; 2) etefon em gemas florais; 3) etefon em flores abertas; e 4) etefon em frutos ainda verdes. No último experimento, os tratamentos foram combinação de quatro concentrações de ácido giberélico (0, 50, 100 e 200 mg L-1) aplicadas sobre as plantas de jabuticabeira em três fenofases reprodutivas (botões florais; antese e pós-floração). Para todos os experimentos adotou-se o delineamento experimental em blocos casualizados. Baseado nos resultados, concluiu-se que a fenofase vegetativa da jabuticabeira em Goiás ocorre no período de novembro a agosto. A reprodutiva, desde que irrigado, de setembro a outubro, variando de 29 a 46 dias, sendo influenciado pela idade da planta e fatores climáticos. Verificou-se também que as plantas mais velhas apresentam maior período de reprodução e produtividade. Recomenda-se o uso da jabuticaba para o uso na indústria, e entretanto, há a necessidade de se melhorar geneticamente a planta para que haja uma padronização dos frutos. Já para a aplicação do ácido giberélico e etefon, concluiu-se que ambos apresentam potencial para a utilização no ciclo produtivo da jabuticabeira, melhorando as características favoráveis ao consumo dao consumo d ao consumo dao consumo d ao consumo d ao consumo de mesa e ae mesa e ae mesa e a e mesa ae mesa e ae mesa e ae mesa e ae mesa e a industrialização. A aplicação do ácido giberélico nas doses e fenofases testadas não inibe a formação de sementes na jabuticaba e influenciou pouco na qualidade do fruto. Sugere-se, a partir deste trabalho, mais estudos sobre a ação do ácido giberélico na qualidade dos frutos da jabuticabeira.