Este trabalho aborda os movimentos do estudo e da pesquisa no campo da Psicologia Social e Institucional enquanto experiência em que vida epensamento se engendram. A partir de então, construímos a dissertação como se cultivássemos um canteiro de/em obras, no qual lançamos sementes na terra, revolvemos o terreno e trazemos à superfície seus achados. Além disso, acompanhamos os deslocamentos intensivos e extensivos do estudante-pesquisador, sendo este um personagem-conceitual,quebuscacosturaratrama,alicerçado nos encontros comoutros corpos e canteiros, outras imagens quevêmmodificara paisagem, bem como,o olhar de quem as encontra. Portanto, compomos esta dissertação destituídos de mapas ou roteiros pré-estabelecidos, traçando-a por linhas de erro, linhas de vida, de morte, linhas entrelinhas, linhas de costura, linhas em notas, em canetas, em livros, linhas móveis.Linhas que se fazem pelos movimentos da escrita e da leitura, uma vez que escrever e ler ultrapassama normatividadede seu usopara acolher elementos heterogêneos, dissonantese em composição que agenciam imagens inéditas à pesquisa e ao estudo. Tais imagens –que se assemelham a imagens da busca –ganham um fora, um lugar para habitar provisoriamente, uma vez que intenta-se a produção de um catálogo-profanado de imagens da escrita a contrapelo, onde fragmentos se apresentam e se multiplicam, dando a ver a potência e a vida do estudante-pesquisador