O feijão comum, em simbiose com a rizobactéria Rhizobium tropici, é capaz de ter a sua
exigência de nitrogênio (N) satisfeita com a fixação biológica de nitrogênio (FBN). Portanto,
a FBN é afetada pela deficiência de molibdênio (Mo), pois esse nutriente faz parte da enzima
nitrogenase, responsável pelo processo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resposta do
feijão comum e seus componentes: teor de clorofila, teor de nitrogênio, produtividade de
grãos, número de vagens por planta, número de grãos por vagem, peso de mil sementes,
matéria fresca da parte aérea (MFPA), matéria seca da parte aérea (MSPA), matéria fresca das
raízes (MFR), matéria seca das raízes (MSR), e produção de biomassa da cultura ao uso da
inoculação das sementes combinadas com a aplicação de diferentes doses molibdênio (Mo)
via foliar. O experimento foi conduzido na 2ª safra, janeiro a abril de 2015, num
LATOSSOLO VERMELHO Distrófico, com textura média, em uma área experimental
irrigada por pivô central no município de Urutaí-GO. O experimento foi conduzido em blocos
casualizados, arranjados em esquema fatorial 2x4, com três repetições. O primeiro fator
corresponde à inoculação ou não da rizobactéria da estirpe Rizobium tropici, e o segundo
fator, as doses de Molibdênio aplicado via foliar (0, 50, 100 e 150 g ha-1). A inoculação das
sementes, associada à dose de 150 g ha-1 promoveram aumentos significativos nos
componentes de desenvolvimento e produtividade do feijão comum.