Este texto estuda a qualidade da proteção concedida ao meio ambiente pela ciência econômica, tanto em sua corrente dominante, neoclássica, quanto em sua corrente ecológica. Para tanto, apontam-se as diferenças entre o paradigma clássico, reducionista e cartesiano, e as diversas alterações sofridas após a nova revolução científica vivida a partir de meados do século XX até o momento, o que permite falar-se em um novo paradigma sistêmico. A partir deste novo paradigma, apontam-se críticas à economia neoclássica, ainda pautada em critérios reducionistas que não conduzem à proteção ambiental que garanta direitos de futuras gerações, ou seja, sustentabilidade propriamente dita. São trazidas vertentes da economia ecológica como contribuição para uma visão ampliada sobre proteção ambiental. Parte-se da
hipótese de que a economia neoclássica ainda está inserida em um contexto reducionista e, portanto, seus institutos não são suficientes para a proteção ambiental. A hipótese é comprovada analisando-se textos importantes da economia neoclássica. Conclui-se que, para a proteção ambiental, é imprescindível a alteração do paradigma, passando-se a ver a realidade a partir de um paradigma sistêmico que, partindo do todo, faça incursões transdisciplinares e encontre as melhores soluções para a proteção ambiental.
Palavras-chave: Este texto estuda a qualidade da proteção concedida ao meio ambiente pela ciência
econômica, tanto em sua corrente dominante, neoclássica, quanto em sua corrente ecológica. Para tanto, apontam-se as diferenças entre o paradigma clássico, reducionista e cartesiano, e as diversas alterações sofridas após a nova revolução científica vivida a partir de meados do século XX até o momento, o que permite falar-se em um novo paradigma sistêmico. A partir deste novo paradigma, apontam-se críticas à economia neoclássica, ainda pautada em critérios reducionistas que não conduzem à proteção ambiental que garanta direitos de futuras gerações, ou seja, sustentabilidade propriamente dita. São trazidas vertentes da economia ecológica como contribuição para uma visão ampliada sobre proteção ambiental. Parte-se da hipótese de que a economia neoclássica ainda está inserida em um contexto reducionista e,portanto, seus institutos não são suficientes para a proteção ambiental. A hipótese é comprovada analisando-se textos importantes da economia neoclássica. Conclui-se que, para a proteção ambiental, é imprescindível a alteração do paradigma, passando-se a ver a realidade a partir de um paradigma sistêmico que, partindo do todo, faça incursões transdisciplinares e encontre as melhores soluções para a proteção ambiental.