O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes dosagens de monensina sódica, sobre o desempenho produtivo, comportamento ingestivo, saúde ruminal e características de carcaça de bovinos Nelore confinados. Foram utilizados 60 machos, com 20 meses e peso vivo inicial de 402,52 ± 33,02 kg, blocados por peso, divididos em cinco tratamentos: 0, 9, 18, 27 e 36 ppm de MON, caracterizando delineamento em blocos casualizados, com 12 animais por tratamento (1 animal/baia). A duração do experimento foi de 84 dias, 14 dias de adaptação, divididos em dois períodos de 7 dias com dietas de 68 e 76% de ingredientes concentrados, respectivamente e 70 dias de terminação, com dieta contendo 84% de concentrado. Polinômios ortogonais foram utilizados para avaliar a relação linear, quadrática, cúbica e quártica das variáveis dependentes. A suplementação com 9 ppm melhorou peso vivo final, ganho de peso diário, conversão alimentar, eficiência alimentar, energia líquida de ganho, custo do ganho de peso vivo, superfície absortiva do epitélio ruminal, afetados de forma cúbica (P < 0,05) e índice mitótico afetado de forma quadrática (P < 0,07). A MON reduziu linearmente o consumo de massa seca (P = 0,01). O rendimento e peso de carcaça quente foram afetados de forma cúbica e linear (P < 0,05), respectivamente. Assim sendo, a monensina influenciou o desempenho produtivo, comportamento ingestivo, saúde ruminal e características de carcaça em bovinos Nelore confinado. Com base nos resultados deste estudo, a dosagem de 9 ppm foi considerada como a opção mais viável.