Estudo sobre as ressonâncias da violência praticada em governos e sistemas autoritários que afetaram e ainda afetam os segmentos da sociedade ditos vulneráveis relativamente à aquisição de bens de cidadania. Neste estudo, elegeram-se os indígenas, os imigrantes diaspóricos (em relevo, o caso dos haitianos) e as mulheres que sofreram e sofrem, quando atingidas pelo ato policial, de agressão de natureza diversa. Importa aqui colaborar para a elaboração de uma política de memória (nos moldes epistêmicos e políticos criados para este fim) a partir da reconstrução das memórias subterrâneas tal qual o concebe Michael Pollack, ou seja, aquelas que não são trazidas à tona ou que são invisibilizadas pela sociedade e pelo Estado. Pretende-se criar um banco de dados com o objetivo de dotar de visibilidade a história destas populações, promovendo ações educativas de reconhecimento, ampliação do seu espaço público por meio do debate e a recomendação de políticas públicas de reparação e de prevenção contra a violação de direitos humanos..