A pesquisa investiga a colonialidade do saber e do poder na América Latina, com maior ênfase na Amazônia. Por essa colonialidade concebemos: o sistema de pensamento e de ação construído na América Latina pela racionalidade moderna colonial, que teve como principal resultado a continuidade de modos de pensar e agir de realidades ocidentais, com desconstrução e negação dos sistemas de saber e agir locais. Esses sistemas de pensamento e de ação imprimiram a padronização de um modelo de desenvolvimento que desqualifica e inviabiliza a valoração de outros modos de ver e ser no mundo latinoamericano e amazônico. Tem sustentação teórica nos conceitos de Ecologia Política, Descolonialidade, Pós-Desenvolvimento, Pluriverso e Bem viver. Os conflitos ecológicos distributivos se inscrevem no campo da disputa de valoração entre os saberes e modos de ser e fazer de povos latinos e amazônidas e a racionalidade instrumental do Estado e demais instituições de corte moderno instrumental..