As cidades localizadas na fronteira franco-brasileira estão passando por uma série de mudanças de usos do território em razão da construção e provável inauguração (para 2016) de ponte binacional sobre o rio Oiapoque. Uma série de alterações em todas as direções já são perceptíveis com a construção desta obra. Avaliando uma série de trabalhos já publicados sobre os desdobramentos da abertura da ponte binacional, notamos que uma análise sobre a geografia da circulação transfronteiriça ainda carece de estudos mais aprofundadas considerando o ?antes? e o ?depois? da abertura da ponte binacional, sendo este nosso objetivo central. Este objetivo se desdobra em três ações específicas, a saber: i) verificar quais recursos naturais já manufaturados (como móveis de madeira) teriam potencial para comercialização de um lado para o outro da fronteira por meio da ponte binacional; ii) compreender as demandas da Guiana Francesa que o Amapá poderia suprir e vice-versa; iii) e avaliar quais seriam as dificuldades burocráticas relacionadas a geografia da circulação transfronteiriça entre Brasil e França. Alguns de nossos resultados serão: elaboração de artigo científico; construção de cartografia temática; e estabelecimento de uma colaboração entre o OBFRON, a UNICENTRO e o CNRS/CREDA/IHEAL. http://ohm-oyapock.in2p3.fr/projets.