Plano Acadêmico:
O Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia visa promover o uso do método epidemiológico na geração de informações originais de relevância para a saúde local, regional, nacional e internacional. Busca, ainda, qualificar, através do ensino e da pesquisa, as ações de saúde no país. Engloba os seguintes contextos de investigação: pesquisa etiológica, planejamento em saúde com base epidemiológica, vigilância epidemiológica, análise de evidências para ações em saúde (clínicas e populacionais), pesquisa clínico-epidemiológica (prevenção, rastreamento, diagnóstico, tratamento), avaliação de tecnologias em saúde, aplicações estatísticas na epidemiologia e aspectos socioculturais em epidemiologia.
O projeto de DINTER tem por objetivo qualificar em nível de doutorado um grupo de docentes do IMS/CAT-UFBA e UESB, numa perspectiva interdisciplinar e multiprofissional, aprimorando suas habilidades para conduzir pesquisas originais e independentes em Saúde Coletiva, com área de concentração em Epidemiologia, bem como incrementar a formação dos docentes para os diferentes níveis de ensino e fortalecer e estabelecer as condições para a criação de novo curso de pós-graduação stricto sensu na região.
Pretende-se que, ao término do curso, os docentes formados tenham desenvolvido competências para:
Organizar e conduzir equipes de trabalho no desempenho de atividades de ensino, pesquisa e extensão visando a garantia da qualidade educacional;
Desenhar, conduzir projetos de pesquisa e publicar seus resultados, no campo da Epidemiologia/ Saúde Coletiva, tornando o IMS/CAT-UFBA, um centro de referência para a pesquisa e o desenvolvimento acadêmico com capacidade de responder às necessidades regionais;
Contribuir com a ampliação das competências de ensino, pesquisa e extensão da instituição receptora, propiciando a implantação e fortalecimento de programas de pós-graduação stricto sensu;
Contribuir para o desenvolvimento de linhas de pesquisa de interesse regional, contando com a aplicação de conhecimentos de epidemiologia, bem como estimular a manutenção da cooperação entre UFRGS e UFBA e ampliação do IMS-UFBA nas redes de pesquisa e cooperação da área no Brasil.
Espera-se que com a realização do DINTER as pesquisas e trabalhos acadêmicos produzidos orientem ações de melhoria dos indicadores de saúde, contribuindo positivamente para a melhoria da qualidade de vida da população da região. Ressalta-se, também, que o curso promoverá a melhoria do ensino oferecido na instituição receptora, quer seja pelo investimento na formação dos docentes, quer seja por meio da articulação do DINTER com a graduação, por meio da iniciação científica. Ainda neste sentido, a preocupação com a formação de doutores contribui para consolidar a visão crítica dos problemas da profissão, na medida em que a produção de conhecimento encoraja o dsenvolvimento de uma prática profissional voltada para a busca de soluções dos problemas de saúde da população brasileira. Essa iniciativa subsidiará a formação de docentes formadores, tanto do ponto de vista científico, artístico e tecnológico, assim como a qualificação dos demais níveis e modalidades da educação, intra e extramuros.
É necessário destacar ainda que após a finalização do DINTER pretende-se contribuir com o programa de pós-graduação strictu sensu na área de Ciências da Saúde no IMS/CAT/UFBA que já está em implantação, visando suprir a demanda regional por formação profissional na área de epidemiologia e saúde coletiva, uma vez que na região não existe nenhum programa de pós-graduação na área. Espera-se que os docentes formados pelo DINTER se transformem em um grupo comprometido com a educação e pesquisa sobre os temas da área da saúde coletiva prioritários da região, na perspectiva de possibilitar a produção do conhecimento.
Para o PPG-EPI esta proposta de DINTER promoverá a atuação com grupos de pesquisa emergentes, ampliando a rede de colaboração na qual está inserido, bem como a relação solidária com outras IES e núcleos em formação.Em termos de pesquisa, esta proposta permitirá a comparação de dados de regiões diferentes do país.
7.2 Critérios e sistemática de seleção dos alunos
Os candidatos ao DINTER serão selecionados através de um processo de seleção que compreende duas etapas: 1) Prova escrita de conhecimentos de epidemiologia, bioestatística e bioética e 2) Entrevista onde será avaliado a produção científica do candidato, experiência em pesquisa, tema de estudo, adequação às linhas de pesquisa oferecidas e disponibilidade de orientador.
7.3 Estrutura básica da programação
A formação no nível de Doutorado compreende 24 créditos, sendo 12 de caráter obrigatório: Seminários de Pesquisa I, II, III e IV (2 créditos cada),
e mais quatro créditos obrigatórios a serem cumpridos em disciplinas da área da bioestatística.
São requisitos ainda da formação a aprovação no Exame de Qualificação do Projeto e a aprovação na prova de proficiência de duas línguas estrangeiras, sendo o inglês uma delas.
A formação dos alunos de doutorado é acompanhada nas disciplinas de Seminário de
Pesquisa. São etapas da formação:
1) Apresentação na disciplina EPI 05 do anteprojeto de pesquisa;
2) Aprovação no Exame de Qualificação, a ser realizado até no máximo o quarto semestre do curso;
3) Cumprimento do estágio obrigatório;
4) Defesa pública da Tese de Doutorado;
5) Homologação da Tese;
6) Expedição de Diploma.
Os recursos de ensino à distância são usados de forma mesclada com as atividades presenciais.
A Universidade disponibiliza três plataformas para EAD: NAVI, ROODA e MOODLE.
O Programa de Pós-Graduação em Epidemiologia, pela experiência acumulada, tem
usado as plataformas NAVI e MOODLE. A plataforma NAVI foi desenvolvida pela Escola de Administração da UFRGS e em 2010, com o apoio financeiro de projetos do PPG Epidemiologia, foi convertida em plataforma institucional da UFRGS.
Atualmente é utilizada em treinamentos de âmbito nacional em capacitações voltadas tanto para o setor público quanto para o setor privado. Desde 2009 o Programa vem incrementando o uso da plataforma MOODLE que tem ampla difusão nacional e internacional.
7.3.1 Disciplinas a serem ofertadas
As disciplinas serão ofertadas em uma combinação de forma presencial e EAD. As disciplinas de dois créditos terão 24 horas presenciais e 6 horas em EAD. As disciplinas de um crédito serão oferecidas exclusivamente na modalidade presencial.
Código Disciplinas Créditos Carga Horária Prof. Responsável IES
1º Ano
EPI01 Fundamentos de Epidemiologia 2 30 horas Juliana Hilgert UFRGS
EPI02 Fundamentos de Bioestatística 2 30 horas Luciana Nunes UFRGS
EPI05 Metodologia Epidemiológica 2 30 horas Vivian Luft UFRGS
EPI06 Planejamento de Pesquisa Epidemiológica 2 30 horas Tatiane Dal Pizol UFRGS
EPI60 Análise de evidências clínico-epidemiológicas 2 30 horas Sandra Costa Fuchs UFRGS
Sistemas de Informação e análise de bases de dados 1 15 horas Sotero Serrate Mengue UFRGS
Epidemiologia das doenças e agravos à saúde 1 15 horas Erno Harzheim UFRGS
Subtotal de créditos 12 180 horas
2º Ano
EPI12 Seminário de doutorado I 2 30 horas Daniela Riva Knauth e Bárbara Goulart UFRGS
EPI24 Seminário de doutorado II 2 30 horas Michele Drehmer e Bárbara Goulart UFRGS
EPI83 Análise de Dados categóricos 2 30 horas Álvaro Vigo UFRGS
EPI10 Análise de dados categóricos II: análise de sobrevivência 2 30 horas Luciana Nunes UFRGS
- Disciplina Optativa 2 30 horas - -
Subtotal de créditos 10 150 horas
3º Ano
EPI13 Seminário de doutorado III 2 30 horas Bárbara Goulart UFRGS
EPI23 Seminário de doutorado IV 2 30 horas Maria Inês Schmidt e Suzi Camey UFRGS
Subtotal de créditos 4 60 horas
Total 26 390 horas
Descrição das disciplinas e bibliografia:
Fundamentos de Epidemiologia
Créditos: 02
Carga horária: 30 horas
Ementa: Disciplina introdutória que aborda os conceitos básicos da epidemiologia. São examinados seus aspectos descritivos e analíticos; a história das doenças e a epidemiologia dos agravos mais comuns; Indicadores e vigilância epidemiológica.
Referências Bibliográficas:
Almeida Filho, Naomar de. Epidemiologia & Saúde: fundamentos, métodos e aplicações / Naomar de Almeida Filho, Maurício Lima Barreto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2011.
Bonita R, Beaglehole R, Kjellström T. Epidemiologia Básica. 2.ed.São Paulo: Santos; 2010. Disponível em http://whqlibdoc.who.int/publications/2010/9788572888394_por.pdf
Fletcher R H, Fletcher SW. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed; 2006.
Greenland S. Evolution of Epidemiologic Ideas, Annotated Readings on Concepts and Methods. Chestnut Hill, MA: Epidemiologic Resources; 1987.
Medronho RA. Epidemiologia. 2.ed. São Paulo: Atheneu; 2009.
Pereira MG. Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002.
Rothman KJ, Greenland S, LashTL. Epidemiologia Moderna. 3.ed. Artmed, Porto Alegre; 2011.
Fundamentos de Bioestatística
Créditos: 02
Carga horária: 30 horas
Ementa: Identificão de técnicas básicas para descrição de dados ; desenvolvimento dos princípios básicos da inferência estatística; auxílio na escolha de testes estatísticos apropriados às várias situações básica de pesquisa.
Referências Bibliográficas:
Altman DG. Practical Statistics for Medical Research. London: Chapman & Hall, 1991.
Bailar III JC & Mosteller F. Medical Uses of Statistics. 2ed. Boston: NEJM Books, 1992.
Daniel WW. Applied Nonparametric Statistics. Boston: Houghton-Mifflin, 1978.
Gardner MJ & Altman DG. Statistics with Confidence. London: BMJ, 1989.
Kirkwood B. Essentials of Medical Statistics. Oxford: Blackwell, 1988.
Lang TA & Secic M. How to Report Statistics in Medicine. Philadelphia: ACP, 1997.
Vieira S. Introdução à Bioestatística. Rio de Janeiro: Campus, 1981.
Zar, J.H. Biostatistical Analysis. 3ed. Upper Saddle River: Prentice-Hall, 1996
Metodologia Epidemiológica
Créditos: 02
Carga horária: 30 horas
Ementa: Compreender os conceitos que fundamentam a metodologia epidemiológica aplicada na investigação de associações ligadas ao fenômeno saúde-doença dentro de um panorama de multicausalidade. Empregar técnicas básicas de delineamento e análise para controle de erros aleatórios e sistemáticos.
Referências Bibliográficas
Rothman KJ, Greenland S: Modern Epidemiology. Philadelphia, Lippincott - Raven, 1998, p 1-737 http://members.aol.com/krothman/modepi.htm
Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady D, Hearst N, Newman TB. Designing Clinical Research. 2nd. Ed. Philadelphia: Lippincott, Williams and Wilkins, 2001.
Hulley SB,. Cummings SR, Browner WS., Grady D, Hearst N, Newman TB. Delineando a Pesquisa Clínica - Uma Abordagem Epidemiológica, 2ª ed. ArtMed .Porto Alegre, 2003.
Kahn HA, Sempos CT: Statistical Methods in Epidemiology. New York, Oxford University Press, 1989, p 1-292
Miettinen OS: Theoretical Epidemiology, Principles of Occurrence Research in Medicine. New York, John Wiley & Sons, 1985, p 1-580
Greenland S. Evolution of Epidemiologic Ideas. Annotated Readings on Concepts and Methods. Chestnut Hill, Mass: Epidemiologic Resources, 1987, 190 p.
Kleinbaum DG, Kupper LL, Morgenstern H. Epidemiologic Research, Principles and Quantitative Methods. New York: Van Nostrand Reinhold Company, 1982, 529 p.
Medronho RA et al. Epidemiologia. 1a edição. São Paulo. Editora Atheneu. 2002.
Szklo M, Nieto FJ. (2000). Epidemiology: Beyond the Basics. Gaithersburg: Aspen Publications, 2000.
Planejamento de Pesquisa Epidemiológica
Créditos: 02
Carga horária: 30 horas
Ementa: Habilitar o aluno no planejamento e gestão de projeto de pesquisa epidemiológica.
Referências Bibliográficas:
Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady D, Hearst N, Newman TB. Delineando a Pesquisa Clínica, Uma Abordagem Epidemiológica. 2a. Ed., Porto Alegre:ArtMed, 2003.
Szklo M e Nieto FJ. Epidemiology, Beyond the Basics. Gaithersburg: Aspen Publishers, 2000.
Núcleo Interinstitucional de Bioética, HCPA – UFRGS. Disponível em URL <www.ufrgs.br/HCPA/gppg/bioetica.htm.>.
Clotet J, Goldim JR, Francisconi CF. Consentimento informado e a sua prática na assistência e pesquisa no Brasil. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
Análise de evidências clínico-epidemiológicas
Créditos: 02
Carga horária: 30 horas
Ementa: análise crítica da aplicação do método epidemiológico nos problemas clínico-epidemiológicos de pesquisa e prática clínica; na análise da literatura especializada para fundamentação de condutas clínicas e no planejamento de delineamentos de pesquisa no contexto clínico-epidemiológico.
Referências Bibliográficas:
Duncan B; Schmidt MI. Medicina Baseada em Evidencias. In: Duncan B; Schmidt MI, Giugliani ER. (Org.). Medicina Ambulatorial: Condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3. ed. Porto Alegre, 2004, p. 31-40.
Egger M, Davey Smith G, Altman DG (eds). Systematic reviews in health care. Meta-analysis in context (2nd edn of Systematic reviews). London: BMJ Books, 2001.
Fletcher RH, Fletcher SW, Wagner EH: Epidemiologia Clínica: Elementos Essenciais. Porto Alegre, Artes Médicas, 1996, p 1-281.
Guyatt G, Rennie D. Users'guides to the medical litterature. Essentials of evidence-based clinical practice. USA:JAMA Press. 2002.
Guyatt G, Rennie D. Users'guides to the medical litterature. A manual for evidence-based clinical practice. AMA Press. 2002.
Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady D, Hearst N, Newman TB. Delineando a Pesquisa Clínica, Uma Abordagem Epidemiológica. 2a. Ed. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
Petitti DB. Meta-analysis, decision analysis and cost-effectiveness analysis. Methods for quantitative syntehsis in medicine. 2a. ed. Oxford: Oxford University Press. 2000, 306p.
Rouquayrol MZ, de Almeida Filho, N. Epidemiologia & Saúde, 6a. ed., Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.
Sackett DL, Haynes BR, Guyatt GH, Tugwell P. Clinical Epidemiology, a Basic Science for Clinical Medicine. 2. ed. Boston: Little, Brown, 1991.
Sackett DL, Straus SE, Richardson WS, Rosenberg W, Haynes RB. Evidence-based Medicine: How to Practice and Teach EBM. 2a. ed. Edinburgh:Churchill Livingstone, 2000.
Sistemas de Informação e análise de bases de dados
Créditos: 01
Carga horária: 15 horas
Ementa: aborda os pressupostos e formas de estruturação dos sistemas de informações em saúde; os Sistemas de Informações em Saúde, as bases de dados existentes e sua utilização como apoio ao processo de gestão em saúde; manuseio e análise de dados secundários.
Referências Bibliográficas:
Laurenti R et al. Estatísticas de Saúde. São Paulo: EPU, 1985.
Morais IHS. Informações em Saúde: da prática fragmentada ao exercício da cidadania. São Paulo- Rio de Janeiro: Hucitec-ABRASCO, 1994.
Ministério da Saúde, Fundação Nacional de Saúde, Centro Nacional de Epidemiologia. Boletim Epidemiológico do SUS (Série completa).
Epidemiologia das doenças
Créditos: 01
Carga horária: 15 horas
Ementa: histórico da transição epidemiológica no Brasil e no mundo e sua relação com o contexto atual da epidemiologia dos agravos mais comuns nas diversas etapas da vida.
Referências Bibliográficas:
Série de artigos Lancet Brasil (2011).
Victora CG, Aquino EML, Leal MC, Monteiro CA, Barros FC, Szwarcwald CL. Maternal and child health in Brazil: progress and challenges. The Lancet 377(9780):1863–1876; 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60138-4
Barreto ML, Teixeira MG, Bastos F, Ximenes RAA, Barata RB, Rodrigues LC. Successes and failures in the control of infectious diseases in Brazil: social and environmental context, policies, interventions, and research needs. The Lancet 377 (9780):1877–1889; 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60202-X
Schmidt MI, Duncan BB, Azevedo e Silva G, Menezes AM, Monteiro CA, Barreto SM, Chor D, Menezes PR.Chronic non-communicable diseases in Brazil: burden and current challenges. The Lancet 377(9781):1949–1961; 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60135-9
Reichenheim ME, Souza ER, Moraes CL, Jorge MHPM, Silva CMFP, Minayo MCS. Violence and injuries in Brazil: the effect, progress made, and challenges ahead. The Lancet 377 (9781):1962–1975; 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60053-6
Victora CG, Barreto ML, Leal MC, Monteiro CA, Schmidt MI, Paim J, Bastos FI, Almeida C, Bahia L, Travassos C, Reichenheim M, Barros FC, the Lancet Brazil Series Working Group. Health conditions and health-policy innovations in Brazil: the way forward. The Lancet 377(9782): 2042–2053; 2011. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60055-X.
Murray CJL, Ortblad KF, Guinovart C, Lim SS. Global, regional, and national incidence and mortality for HIV, tuberculosis, and malaria during 1990–2013: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2013. The Lancet 384(9947): 1005–1070; 2014. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(14)60844-8
Wang H, Dwyer-Lindgren L, Lofgren KT, Rajaratnam JK, Marcus JR, Levin-Rector A et al. Age-specific and sex-specific mortality in 187 countries, 1970–2010: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2010. The Lancet 380 (9859): 2071–2094. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(12)61719-X
Lim SS, Vos T, Flaxman AD, Danaei G, Shibuya K, Adair-Rohani H et al. A comparative risk assessment of burden of disease and injury attributable to 67 risk factors and risk factor clusters in 21 regions, 1990–2010: a systematic analysis for the Global Burden of Disease Study 2010. The Lancet 380 (9859): 2224–2260. DOI: http://dx.doi.org/10.1016/S0140-6736(12)61766-8
Seminário de Doutorado I
Créditos: 02
Carga horária: 30 horas
Ementa: a construção das teorias que embasam o pensamento epidemiológico.
Referências Bibliográficas:
Krieger, Nancy. Epidemiology and the People’s Health. New York, Oxford University Press, 2013.
Morabia A. A History of Epidemiologic Methods and Concepts. 2.ed.Springer;2006.
Seminário de Doutorado II
Créditos: 02
Carga horária: 30 horas
Ementa: A disciplina visa apresentar aos alunos textos clássicos da epidemiologia, proporcionando a reflexão sobre os conceitos fundantes da área, bem como sobre a relação entre o contexto histórico e a produção do conhecimento.
Referências Bibliográficas:
Bophal R. Cause and effect. The epidemiological approach. IN: Bhopal R. Concepts of
Epidemiology. OUP 2008. Pag. 123-161. (capítulo 5).Bophal R. Error, bias, confounding and risk modification/interaction in epidemiology. The epidemiological approach. IN: Bhopal R. Concepts of Epidemiology. OUP 2008. Pag. 83-122. (capítulo 4).
Doll R, Hill AB. The mortality of doctors in relation to their smoking habits: a preliminary report. Br Med J. 1954;1:1451-55.
Doll R. History of epidemiologic methods: Cohort studies. 1. Prospective cohort studies. Soz Praventiv Med 2001;46(2):75-86.
Doll R. History of epidemiologic methods: Cohort studies. 2. Retrospective cohort studies. Soz Praventiv Med 2001;46(3):152-160.
Miettinen OS ET AL. Clinical research: up from ‘clinical epidemiology’. Journal of Evaluation in Clinical Practice 15 (2009) 1208–1213.
Miettinen, O. S. (2007) Theoretical developments. In The Development of Modern Epidemiology. Personal Reports from Those Who Were There (eds W. W. Holland, J. Olsen, C. du V. Florey), pp.231–240. Oxford: Oxford University Press.
Miettinen, O. S. (2009) Important concepts in epidemiology. In Teaching Epidemiology. A Guide to Teachers in Epidemiology, Public Health and Clinical Medicine, 3rd edn (eds J. Olsen, R. Saracci & D).
Miettinen, OS. Commentary III: Lack of evolution of epidemiologic "methods and concepts". Soz Praventiv Med 2004; 49(2):108-9
Morabia A, Abel T. The making of an epidemiological theory of bias and confounding. Soz Praventiv Med 2002;47(3):146.
Morabia A. History of the modern epidemiological concept of confounding. J Epidemiol Commun Health 2011; 65:297-300.
Paneth N., Susser E., Susser M. Origins and early development of the case-control study: part 1, Early evolution. Soz Praventiv Med 2002;47(5):282-288.
Paneth N., Susser E., Susser M. Origins and early development of the case-control study: part 2, The case-control study from Lane-Claypon to 1950. Soz Praventiv Med 2002;47(6):359-365.
Rothman KJ. Commentary I: Interaction and evolution of epidemiology. Soz Praventiv Med 2004; 49(2):105-6.
Stellman SD. Issues of causality in the history of occupational epidemiology. Soz Praventiv Med 2003;48(3):151-160.
Susser MW . Commentary II: Evolution of Some Epidemiologic Methods and Concepts in Selected Textbooks of the 20th Century. Soz Praventiv Med 2004; 49(2):107.
Vandenbroucke JP. The history of confounding. Soz Praventiv Med 2002;47(4):216-224.
Vineis P. Causality in epidemiology. Soz Praventiv Med 2003;48(2):80-87.
Vineis P. History of bias. Soz Praventiv Med 2002;47(3):156-161.
Zhang FF, Michaels CD, Mathema B, Kauchali S, Chatterjee A, Ferris DC, James TM, Knight J, Dounel M, Tawfik HO, Frohlich JA, Kuang L, Hoskin EK, Veldman FJ, Baldi G, Mlisana KP, Mametja LD, Diaz A, Khan NL, Sternfels P, Sevigny JJ, Shamam A, Morabia A. Evolution of Some Epidemiologic Methods and Concepts in Selected Textbooks of the 20th Century. Soz Praventiv Med 2004; 49(2):97-104.
Seminário de Doutorado III
Créditos: 02
Carga horária: 30 horas
Ementa: A disciplina busca proporcionar aos alunos o conhecimento sobre os fundamentos e lógica do conceito de causalidade em epidemiologia.
Referências Bibliográficas:
Schwartz S et al. The Right Answer for the Wronk Question: Consequences of Type III Error for Public Health Research. Am J Pub Health 1999; 89(8):1175-1180.
Holland PW. Statistics and Causal Inference. J Am Stat Assoc 1986; 81:945-960.
Greenland S. Randomization, statistics, and causal inference. Epidemiology 1990; 1:421-429.
Susser M. What is a cause and how do we know one? A grammar for pragmatic epidemiology. Am J Epidemiology 1991; 133:635-48.
Krieger N. Epidemiology and the web of causation: has anyone seen the spider? Soc Sci Med 1994; 39:887-903.
Greenland S et al. Causal Diagrams for Epidemiologic Research. Epidemiology 1999; 10:37-48.
Greenland S et al. An ovierview of relations among causal modelling methods. Int J Epidemiology 2001; 31:1030-37.
Robins JM et al. Marginal Structural Models and Causal Inference in Epidemiology.
Epidemiology 2000; 11:550-560.
Hernán MA. A definition of causal effect for epidemiological research. J Epid Community Health 2004; 58:265-71.
Hernán MA et al. Instruments for Causal Inference. Epidemiology 2006; 17:360-372.
Joffe M et al. Causal Diagrams in Systems Epidemiology. Emerging Themes in Epidemiology 2012; 9:1-34.
Seminário de Doutorado IV
Créditos: 02
Carga horária: 30 horas
Ementa: Identificar técnicas e conceitos novos em epidemiologia aplicáveis à resolução de problemas na investigação do processo saúde-doença. Analisar criticamente novas abordagens de investigação.
Referências Bibliográficas:
Hernán MA, Robins JM. Causal Inference. Harvard. Disponível em URL <http://cdn1.sph.harvard.edu/wp-content/uploads/sites/1268/2014/11/hernanrobins_v1.10.26.pdf>.
Análise de dados categóricos
Créditos: 02
Carga horária: 30 horas
Ementa: Conceitos de modelagem. Modelo logístico univariável e multivariável: ajuste do modelo e estimação de parâmetros. Interpretação da equação ajustada com preditores dicotômicos, politômicos e contínuos. Estimação da razão de chances. Interação e confundimento. Seleção de variáveis. Avaliação da adequação do modelo: testes de ajustamento, resíduos e diagnóstico. Regressão logística condicional. Modelo log-binomial e Regressão de Poisson Robusta: estimação de risco relativo e razão de prevalências em desfechos comuns; estimação e comparação de taxas de incidência.
Referências Bibliográficas:
Hosmer, D.W. & Lemeshow, S. Applied Logistic Regression. Second Edition. New York: Wiley; 2000.
Kleinbaum, D.G. Logistic Regression – a Self-Learning Text. New York: Springer-Verlag; 1994.
Kleinbaum, D.G.; Kupper, L.L. & Morgenstern, H. Epidemiologic Research. New York: Wiley; 1982.
McCullagh, P. & Nelder, J.A. Generalized Linear Models. 2.ed. London: Chapman & Hall, 1989.
Szklo, M. & Javier Nieto, F. Epidemiology Beyond the Basics. 2. Ed. Sudbury: Jones and Bartlett Publishers; 2007.
Análise de dados categóricos II: Análise de Sobrevivência
Créditos: 02
Carga horária: 30 horas
Ementa: tempo de falha, censura, funções de sobrevivência e de taxa de falha; Tabela de vida, Kaplan-Meier; Comparação de curvas de sobrevivência; Modelo de riscos proporcionais de Cox: Construção do modelo, adequação e diagnóstico; o modelo de Cox estratificado; inclusão de variáveis dependentes do tempo.
Referências Bibliográficas:
Breslow NE & Day NE. Statistical Methods in Cancer Research. Volume I - The Analysis of Case-Control Studies. Lyon: IARC Scientific Publications, 1980.
Breslow NE & Day NE. Statistical Methods in Cancer Research. Volume II - The Design and Analysis of Cohort Studies. Lyon: IARC Scientific Publications, 1987.
Clayton D & Hills M. Statistical Models in Epidemiology. Oxford: Oxford University Press, 1993.
Kahn HA & Sempos CT. Statistical Methods in Epidemiology. Oxford: Oxford University Press, 1989.
Rothman KJ & Greenland S. Modern Epidemiology. Philadelphia: Lippincott-Raven Publishers, 1998.
Introdução à informática aplicada a pesquisa epidemiológica
Créditos: 03
Carga horária: 45 horas
Ementa: Esta disciplina visa desenvolver um conjunto de competências que permitam com que ele gerencie os dados de seu trabalho de mestrado ou doutorado da forma mais adequada e segura. Isso envolve desde noções de estruturação de árvores de diretórios até sintaxes paea uso em programas estátiscos.
Referências Bibliográficas:
Hulley SB, Cummings SR, Browner WS, Grady D, Hearst N, Newman TB. Delinenado a Pesquisa Clínica, uma abordagem Epidemiológica. 2a. Ed., Porto Alegre: Art Med, 2003.
Raynald L. SPSS Programming. and Data Management, Guide for SPSS and SAS Users. 2.Ed. Chicago. SPSS Inc. 2005.
Schoenbach V. Understanding the fundamentals of epidemiology: an evolving text. Chapel Hill. 2004. Disponível em URL www.epidemiolog.net.
Juul S., Lauritsen J and Jorgensen A. Take good of you data. Departament of Epidemiology and Social Medicine, University of Aarhus. May 2003.
7.3.2 Estágio obrigatório
O estágio obrigatório será realizado na instituição proponente. Atividades com duração mínima de 6 meses, devem envolver a participação do pós-graduando em atividade de pesquisa relacionada à solicitação de recursos, acompanhamento da gestão de projeto de pesquisa e trabalho em cooperação interinstitucional, participação em oficina de redação de artigos, bem como redação de artigo científico.
As combinações para o encaminhamento destas atividades deverão ser feitas diretamente com o orientador e informadas à coordenação do Programa.
7.3.3 Endogenia
Destacam-se as seguintes ações para minimização dos riscos de endogenia:
• Presença de pelo menos dois membros externos ao PPG Epidemiologia da UFRGS e ao IMS da UFBA nas bancas de qualificação e de defesa dos alunos;
• Possibilidade do envolvimento de co-orientadores de outras instituições;
• Possibilidade de cursar uma disciplina optativa em outro PPG, desde que esta guarde relação com a sua linha de pesquisa e tenha aprovação prévia do orientador;
• A realização do Fórum Regional de Saúde Coletiva do Sudoeste da Bahia com participantes de diversas instituições;
• Possibilidade dos alunos cursarem um período de seu estágio obrigatório em alguma IES ou centro de pesquisa do Brasil ou do exterior desde que esta guarde relação com a sua linha de pesquisa e tenha aprovação prévia do orientador.
7.3.4 Uso de tecnologias voltadas para educação à distância (EAD)
O projeto prevê o uso da Plataforma Moodle como ferramenta de EAD a ser utilizada em todas as disciplinas. Nesta plataforma será disponibilizado o material didático obrigatório e complementar da disciplina. O projeto irá disponibiliza também tutores para acompanhar os alunos nos estudos à distância.