1 – Proposta do Programa
Itens de Avaliação |
Peso |
Avaliação |
1.1. Coerência, consistência, abrangência e atualização das áreas de concentração, linhas de pesquisa, projetos em andamento e proposta curricular. |
60.0
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Muito Bom |
1.2. Planejamento do programa com vistas a seu desenvolvimento futuro, contemplando os desafios internacionais da área na produção do conhecimento, seus propósitos na melhor formação de seus alunos, suas metas quanto à inserção social mais rica dos seus egressos, conforme os parâmetros da área. |
30.0
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Muito Bom |
1.3. Infraestrutura para ensino, pesquisa e, se for o caso, extensão. |
10.0
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Muito Bom |
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Avaliação |
Conceito da Comissão |
Muito Bom |
SÍNTESE DOS CRITÉRIOS DA ÁREA
Um bom desempenho neste quesito constitui condição para o programa alcançar boa avaliação geral. Desempenho fraco ou insuficiente neste quesito não pode levar o Programa à nota superior a 3. Os objetivos do programa devem ser apresentados com clareza e articulados, de modo coerente com os diversos componentes da proposta (perfil do profissional a ser formado, áreas de concentração, linhas de pesquisa, atividades de formação, atividades de pesquisa). Os projetos e disciplinas devem ser descritos adequadamente, revelando atualidade, pertinência à proposta, integração interna de docentes e discentes e reconhecimento externo da qualidade. O programa deve evidenciar ações de planejamento para médio e longo prazos e resultados efetivos no campo da qualificação e internacionalização de suas ações. A infraestrutura deve ser compatível e suficiente face às atividades de pesquisa e ensino.
RESULTADO DO PROGRAMA
A proposta do Programa foi muito bem apresentada com coerência e consistência das linhas de pesquisa e área de concentração com projetos de pesquisa. Trata-se de um programa com uma consolidada contribuição histórica à pós-graduação brasileira, inovador à época em que foi criado. Apresenta atualmente um corpo docente de 10 docentes permanentes e 2 colaboradores, distribuídos em três linhas de pesquisa e 37 projetos com inserção nas áreas da Saúde, Educação, Assistência Social e Jurídica. Os objetivos foram claramente definidos, abrangendo a formação científica e prática para a docência, pesquisa e extensão. Tem propostas inovadoras de formação e acessibilidade de textos científicos para a comunidade onde estão inseridos, com um laboratório “Para ler Freud” que produz material didático sobre Freud e Lacan.
O Programa mostra de forma contundente treze acordos internacionais, principalmente com universidades francesas, com as quais, além do acordo recíproco de participação em bancas examinadoras, conferências, minicursos, visitas e reuniões científicas, congressos bilaterais, publicações em coautoria do corpo docente. O corpo discente também se beneficia de estágios de doutorado sanduíches e cotutelas. Liderados cientificamente por um de seus docentes, o Programa se beneficiou do que este foi propiciando e conquistando para o coletivo deste Programa.
O Programa mantém uma liderança científica na área da psicanálise e suas relações com a medicina em nosso país, propiciando a outras Universidades inclusões em redes internacionais. Não só com a França, o Programa também investe na Universidad Nacional de la Plata, Argentina, onde teve início em 2013 e fim em 2016, dado a problemas de saúde com o coordenador estrangeiro. Um doutorando fez estágio na Alemanha com apoio da CAPES. Por este panorama, consideramos que o Programa alcançou maturidade científica internacional, o que continuará beneficiando docentes e discentes de nosso país e do estrangeiro. A proposta foi avaliada como Muito Boa.
2 – Corpo Docente
Itens de Avaliação |
Peso |
Avaliação |
2.1. Perfil do corpo docente, consideradas titulação, diversificação na origem de formação, aprimoramento e experiência, e sua compatibilidade e adequação à Proposta do Programa. |
30.0
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Muito Bom |
2.2. Adequação e dedicação dos docentes permanentes em relação às atividades de pesquisa e de formação do programa. |
30.0
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Muito Bom |
2.3. Distribuição das atividades de pesquisa e de formação entre os docentes do programa. |
30.0
|
Bom |
2.4. Contribuição dos docentes para atividades de ensino e/ou de pesquisa na graduação, com atenção tanto à repercussão que este item pode ter na formação de futuros ingressantes na PG, quanto (conforme a área) na formação de profissionais mais capacitados no plano da graduação. Obs.: este item só vale quando o PPG estiver ligado a curso de graduação; se não o estiver, seu peso será redistribuído proporcionalmente entre os demais itens do quesito. |
10.0
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Muito Bom |
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Avaliação |
Conceito da Comissão |
Muito Bom |
SÍNTESE DOS CRITÉRIOS DA ÁREA
A suficiência e a qualidade do corpo docente devem ser evidenciadas por uma relação adequada com a proposta do Programa, os indicadores de formação continuada e os intercâmbios com bons centros de pesquisa, a capacidade de formação e atuação em pesquisa e a compatibilidade do desempenho geral com critérios coerentes de credenciamento/descredenciamento. A composição do corpo docente deve atender aos critérios explicitados no marco regulatório vigente, que definem as categorias de docentes permanente, colaborador e visitante. A distribuição dos encargos de formação deve ser equilibrada e os docentes, em proporção significativa, devem também participar da formação na graduação, tanto no ensino quanto na orientação de iniciação científica. O Programa deve também apresentar indicadores de maturidade, inserção e visibilidade do corpo docente na comunidade científica.
RESULTADOS NA ÁREA
O crescimento do número de Programas na Área (de 69 avaliados em 2012 para 84 em 2016) foi acompanhado de um crescimento no número de docentes (respectivamente de 1.212 docentes em 2012 para 1.558 em 2016). No total, os Programas variam de 9 a 43 docentes, com uma média de 18,5 docentes por Programa. Do total de docentes, 1.196 são permanentes, com uma média 14,3 por Programa. Docentes permanentes (DP) representam 76,9% dos professores nos Programas. Participam dos Programas 338 docentes como colaboradores, o que representa 21,7% do total do corpo docente. Os docentes colaboradores (DC) estão ausentes em apenas 4 Programas. Os Programas têm, em média, 19% do seu corpo docente na condição de colaborador; sendo assim, quase a totalidade dos programas enquadra-se no patamar considerado muito bom - até 30% de DC. Os docentes visitantes são reduzidos a 22 e aparecem apenas em 12 programas. A participação de docente como permanente de dois programas atinge a média de 16,7%, havendo apenas 11 programas em que este percentual ultrapassa os 30% aceitos pela Área.
Além de uma avaliação qualitativa, a maturidade do corpo docente foi avaliada a partir do Escore H (Google Scholar) de cada docente, retirando-se uma média do Programa e considerando-se apenas os docentes permanentes. A média geral do Escore H dos Programas ficou em 9,26, variando de um máximo de 25,8 a um mínimo de 2,4 (cursos novos e mestrados profissionais). Programas com Escore H superior a 10,5 foram considerados Muito Bom (MB) ou de elevada maturidade do seu corpo docente. A maturidade do corpo docente revela-se, ainda, no quantitativo de docentes que realizaram estágios pós-doutoral, ou que ocupam cargos de titulares ou livres docentes em suas instituições.
A dedicação do corpo docente às atividades de formação na pós-graduação revela-se no fato de que, na quase totalidade dos Programas, os docentes ministram disciplinas e coordenam projetos de pesquisa. Outro indicador dessa dedicação é o número médio de orientandos por docente permanente. Este número varia entre 1,3 nos cursos recém-implantados (e, portanto, estão sendo apenas acompanhados) a 14,9 por Programa, ficando a média geral da Área em 6,3 orientandos/docente, o que significa uma expansão em relação à avaliação anterior. Apenas 5 Programas ultrapassam a média de 10 orientandos por DP, sendo que a grande maioria deles situa-se entre 4 e 8 orientandos por DP, que é a faixa considerada MB pela Área, quando o Programa possui curso de Mestrado e Doutorado. Para a maioria dos Programas, há uma boa distribuição da orientação pelos docentes permanentes (na média, cerca de 33% dos alunos são orientados por 20% dos docentes que mais orientam), encontrando-se apenas em 10 Programas índices elevados de concentração de orientação (superiores a 40% dos alunos). A concentração de coordenação de projetos de pesquisa entre os docentes, também não é elevada (36% dos projetos são coordenados por 20% dos docentes que mais coordenam projetos). 38 Programas atingem o conceito MB neste indicador, com índices de concentração menores que 33%. Os casos de excesso de orientação são raros (apenas 3 docentes possuem 17 orientandos e três possuem 15 orientandos), sendo mais comuns os casos de docentes permanentes com apenas 1 ou mesmo nenhum orientando (não apenas nos cursos recém implantados).
A contribuição do corpo docente ao ensino de graduação tem sido consistente na Área. Em média, 77,3% dos docentes dos Programas ensinam nos cursos de graduação. Em 58 Programas (69% dos Programas avaliados), mais de 80% do corpo docente leciona na graduação, o que é avaliado como MB pela Área. Em 48 Programas (57% dos Programas), mais de 60% dos docentes orientam também trabalhos de graduação, incluindo bolsistas de Iniciação Científica. Na média, cerca de 60% dos docentes dos programas orientam bolsistas de IC.
A congruência entre os projetos de pesquisa desenvolvidos pelos docentes e as linhas de pesquisa, assim como a congruência entre os trabalhos orientados e a linhas, foi avaliada utilizando-se nuvens de palavras que sintetizam o peso com que conteúdos aparecem no conjunto dos projetos de pesquisa e de trabalhos gerados a partir de teses e dissertações, confrontados com os conteúdos que definem as linhas de pesquisa dos Programas. As nuvens foram avaliadas por uma comissão, em termos da adequação dos projetos e dos produtos gerados pelos egressos. Dentre os Programas, 49 foram avaliados como MB e 24 como B, em termos da congruência entre projetos de pesquisa e linhas. Apenas 7 programas foram avaliados como Regular (R), indicando necessidade de futuros ajustes. A congruência entre produtos publicados, a partir de teses e dissertações com as linhas pesquisa, foi avaliada como MB para 59 Programas e como B para 20, ficando apenas 5 Programas com conceito R. Os dados sinalizam que, no geral, apesar do escopo amplo da maioria dos Programas da Área, as pesquisas e os produtos gerados guardam relação com os campos abarcados pelos programas.
O número de projetos de pesquisa varia muito entre os Programas, totalizando 3.453 projetos em andamento, numa média de 41,1 projetos por Programa (com uma variação de 8 a 90 projetos). Destes, 1.495 são projetos financiados (43,3%), numa média de 17,8 projetos financiados por Programa. Do total de projetos, 2.166 (62,7%) contam com a participação de alunos, numa média de 25,8 projetos (com alunos) por Programa. Apenas 6 programas não apresentam qualquer projeto com apoio financeiro.
RESULTADO DO PROGRAMA
O corpo docente é constituído por 10 docentes permanentes número que atende o limite mínimo estabelecido pela área. A análise demonstra maturidade acadêmico-científica dos docentes, além de formação coerente com as linhas de pesquisa e as atividades de formação discente. Há contribuição dos docentes nas atividades de ensino e pesquisa na graduação. A avaliação geral do quesito foi um conceito Muito Bom, devendo-se atentar, no entanto, para a necessidade de melhor distribuição entre os docentes permanentes na coordenação de projetos de pesquisa.
3 – Corpo Discente, Teses e Dissertações
Itens de Avaliação |
Peso |
Avaliação |
3.1. Quantidade de teses e dissertações defendidas no período de avaliação, em relação ao corpo docente permanente e à dimensão do corpo discente. |
15.0
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Muito Bom |
3.2. Distribuição das orientações das teses e dissertações defendidas no período de avaliação em relação aos docentes do programa. |
10.0
|
Muito Bom |
3.3. Qualidade das Teses e Dissertações e da produção de discentes autores da pós-graduação e da graduação (no caso de IES com curso de graduação na área) na produção científica do programa, aferida por publicações e outros indicadores pertinentes à área. |
30.0
|
Bom |
3.4. Eficiência do Programa na formação de mestres e doutores bolsistas: Tempo de formação de mestres e doutores e percentual de bolsistas titulados. |
35.0
|
Muito Bom |
3.5. Atividades de formação indutoras de internacionalização do Programa. |
10.0
|
Muito Bom |
|
Avaliação |
Conceito da Comissão |
Muito Bom |
SÍNTESE DOS CRITÉRIOS DA ÁREA
A boa qualidade da formação oferecida fica evidenciada, principalmente, quando: os discentes concluem os cursos dentro dos prazos considerados ideais pela Área (até 30 meses para mestrado e até 50 meses para doutorado); seus trabalhos de conclusão dão origem a publicações bem avaliadas na Área; e os resultados são compatíveis com a dimensão do corpo docente. Evidências do desempenho de egressos, quer seja por meio de publicações, quer seja pela sua inserção no mercado como docentes ou profissionais, são importantes indicadores da eficácia do Programa. Os encargos de orientação devem ser atendidos pelo corpo docente permanente, com boa distribuição entre seus membros.
RESULTADOS NA ÁREA
O número médio de defesas por docente permanente, por ano, é de 1,47 na Área. Nos Programas que possuem apenas mestrado, a média cai para 0,9 (tendo em vista a existência de cursos novos sem concluintes). No caso de Programas com mestrado e doutorado, a média de defesas é de 1,9 por DP/ano.
Os orientandos são, em expressiva maioria, orientados por docentes permanentes. No geral, o percentual de orientandos nesta condição é de 92,3%, variando de um mínimo de 76,77% (um caso) a 100% (7 casos). A distribuição de orientandos por orientadores, dentro de cada Programa, é bastante variável. No entanto, é significativo o número de docentes por Programa (80,0%), que se encontra nos intervalos considerados ideais pela Área (4 a 8 orientandos em Programas com mestrado e doutorado; 2 a 6 orientandos em Programas só com mestrado).
O tempo médio de conclusão, no conjunto de cursos de mestrado, foi de 26,6 meses, abaixo, portanto, do tempo máximo considerado muito bom pela Área (30 meses). Na realidade, 10 Programas ultrapassam o teto para conclusão dos mestrados. Em relação ao doutorado, o tempo médio foi de 48,8 meses, também abaixo do limite considerado muito bom (50 meses). No caso do doutorado, a média já supera o teto limite estabelecido como MB pela área. O fluxo discente foi avaliado também pelo número médio de alunos titulados por docente permanente. A média geral foi de 2,62 alunos por DP. Destaca-se que 10 Programas ainda não tinham concluintes em 2016. Dois Programas de uma mesma instituição titularam 3,4 e 3,8 alunos por ano, superando, em muito, o limite de 1,5 aluno ano para atingir o critério MB.
Há boa participação discente na produção bibliográfica dos Programas. Neste quesito, avaliou-se a produção dos egressos, considerando que a produção bibliográfica discente é computada no Quesito 4, por vir, quase sempre, em parceria com os docentes. Um primeiro indicador foi o percentual de egressos com, ao menos, um item publicado, índice que ficou com um percentual de 45,1%. Programas com percentuais iguais ou superiores a 60% foram considerados MB (21 programas), tendo em vista que, no grupo de egressos, estão alunos cujo tempo de conclusão não assegura possibilidade de publicação (os concluintes de 2016). Ter 40% de egressos com publicação assegurou conceito B. É importante destacar que 17 Programas não apresentam egressos com publicação, posto não terem concluintes ou terem concluintes apenas muito recentemente. Um segundo indicador foi a qualidade média dos itens publicados por egressos, cuja média geral da Área foi de 68,4 pontos (próximo ao valor de um artigo B1). Essa média resulta de uma variabilidade de 52,6 (um Programa) até 83,9 (um Programa). Apenas 6 Programas superam o patamar de 80 pontos e 11 encontram-se abaixo do escore de 60 pontos.
Finalmente, a pesquisa realizada pela Área com os egressos do quadriênio gerou o último indicador, que é a avaliação que os mesmos fazem dos impactos do curso na sua carreira profissional. Em uma escala, cuja variação foi de 1 a 4, a média dos respondentes foi de 2,9, sinalizando uma avaliação apenas mediana desse impacto. O programa com menor avaliação ficou com 2,4 e o de melhor avaliação com 3,4, revelando não haver grande amplitude de variação na avaliação dos egressos.
RESULTADO DO PROGRAMA
Em relação ao corpo discente, a avaliação foi considerada Muito Boa. No entanto, é preciso atenção para o indicador da porcentagem de egressos com ao menos um item publicado em relação ao total de concluintes no quadriênio, pelo qual o Programa foi avaliado como Regular. A qualidade dos itens (artigos, livros e capítulos) com a participação de egressos mereceu o conceito Bom.
4 – Produção Intelectual
Itens de Avaliação |
Peso |
Avaliação |
4.1. Publicações qualificadas do Programa por docente permanente. |
40.0
|
Bom |
4.2. Distribuição de publicações qualificadas em relação ao corpo docente permanente do Programa. |
30.0
|
Muito Bom |
4.3. Produção técnica, patentes e outras produções consideradas relevantes. |
20.0
|
Muito Bom |
4.4. Produção Artística, nas áreas em que tal tipo de produção for pertinente. |
-
|
Não Aplicável |
4.5. Internacionalização da produção |
10.0
|
Bom |
|
Avaliação |
Conceito da Comissão |
Muito Bom |
SÍNTESE DOS CRITÉRIOS DA ÁREA
O bom desempenho do Programa nos quesitos anteriores deve encontrar contrapartida neste quesito, uma vez que é esperado que um Programa, bem estruturado e efetivo, dê origem a uma produção científica de qualidade, de autoria de seus docentes e discentes. Resultados positivos são encontrados quando o conjunto do corpo docente participa da produção intelectual do Programa, com itens bem avaliados, que não estão concentrados em apenas alguns membros do Programa, não representam uma fragmentação artificial da produção, não estão concentrados em poucos veículos, ou em veículo da própria instituição e revelam uma atuação efetiva de grupos de pesquisa integrados por docentes e discentes. No desempenho do curso é valorizada, cada vez mais, a qualidade da produção de artigos, livros e capítulos aferida, a partir de critérios que estruturam o Qualis periódico e o sistema de classificação de livros utilizados pela Área. A produção relatada é quantitativa e qualitativamente avaliada considerando a Tabela de Melhor Produção (TMP) que define um teto de itens a serem avaliados, a partir do número de docentes permanentes do Programa. Tal teto consiste de quatro itens por docente permanente/ano. Valoriza-se, também a produção técnica ou o desenvolvimento de produtos tecnológicos, sendo avaliados de 16 a 24 produtos indicados como mais relevantes produzidos pelo Programa no quadriênio.
RESULTADOS NA ÁREA
Para a avaliação da produção bibliográfica, foram considerados os artigos em periódicos científicos, livros e capítulos de livros publicados. Não são incluídos, nesta análise, os trabalhos completos publicados em anais de eventos científicos, considerados pela Área, desde avaliações passadas, como publicações não terminais. Os dados foram auditados, com a retirada de itens repetidos, itens sem informações completas e/ou já incluídos em avaliações anteriores. Tal processo de auditoria levou a eliminar itens classificados como artigos equivocadamente cadastrados como editoriais ou resenhas. Do total de 9.969 itens de livros e/capítulos, foram eliminados 1.564 capítulos e/ou livros por serem reedições ou produtos técnicos, e 568 itens que não foram encaminhados para avaliação pela Comissão da Área. Trabalhou-se, então, com um universo de 20.434 itens, dos quais 13.331 artigos e 7.103 livros e/ou capítulos, representando expressivo crescimento em relação ao período anterior de avaliação (11.764 itens). Para a qualificação dos itens utilizou-se o Qualis Periódicos e os escores de avaliação de livros e capítulos construídos pela Comissão. Todos os indicadores apresentados, a seguir, referem-se à produção dos docentes permanentes, discentes e egressos dos Programas, já que a produção dos colaboradores e visitantes não entra na construção dos indicadores de desempenho deste Quesito. Outra informação importante, é que a maioria dos indicadores da produção é calculada tendo como teto a Tabela de Melhor Produção (TMP), que define, em função do número de docentes permanentes, a quantidade dos itens que serão incluídos na avaliação do Programa (são considerados 4 itens por DP/ano). Após todos os itens inseridos na Plataforma Sucupira terem sido avaliados, eles foram hierarquizados e considerados para análise os melhores itens até o teto da TMP.
Foram publicados no quadriênio 13.331 artigos em periódicos científicos (o que representa um aumento de 80,8% em relação aos 7.373 artigos do triênio passado), índice muito superior ao crescimento do número de Programas e de docentes no período. Isso significa uma média de 158,7 artigos por Programa. Este escore médio de produção de artigos esconde uma grande variabilidade entre os Programas: há um grupo de 14 Programas (todos eles recém implantados) com um total menor que 50 artigos, todos eles com um quadriênio incompleto e 10 Programas com índices que superam 300 artigos nos quatro anos.
A qualidade dos artigos publicados, considerando Qualis da Área, foi aferida pelos seguintes indicadores: a) o valor médio dos artigos publicados ficou em 70,6 (em uma escala cujo valor máximo é 100 e corresponde aos periódicos A1); b) o valor médio dos artigos por Programa varia de um mínimo de 34,4 a um máximo de 95,5, sendo que 46,4% dos Programas apresentam médias iguais ou superiores a 75,0 (conceito MB para a Área), dos quais 5 Programas apresentam médias superiores a 80 pontos. Embora não sejam indicadores usados na avaliação dos Programas, alguns dados sobre a qualidade dos artigos merecem destaque. Em média, os Programas apresentaram 37% dos seus itens de produção em estratos superiores dos Qualis (A1, A2 ou L4-C4). Em 10 Programas esse percentual é superior a 75%, sendo que, em 3 deles, o percentual supera 98%. Quando os estratos superiores são expandidos para incluir artigos B1 e livros/capítulos L3-C3, o percentual médio nos Programas sobe para 63,2%, número expressivo e que indica esforços de produção de maior qualidade, conforme diretriz da Área. A produção bibliográfica de 17 programas supera 90% nesse estrato expandido, sendo que 5 deles atingem 100%.
A produção de livros e capítulos de livros avaliados totalizou, nos quatro anos, 7.103 itens, superando o total do triênio passado (4.391itens). Este total corresponde a uma média de 84,6 itens por Programa no período. Esta produção também se revela diversificada entre os Programas: 30 programas destacam-se com quantitativo de menos que 50 itens no período, enquanto outros 6 programas apresentam mais de 200 itens. Quanto à qualidade dos livros e capítulos publicados, com base nos critérios de avaliação utilizados e com a escala de 4 níveis adotada (L4 = 300/100; L3 = 240/80; L2 =150/50; L1 = 90/30, sendo o primeiro valor correspondente a obra integral e o segundo a capítulos e organização de livros), o escore médio da Área ficou em 60,8 (50,8 no triênio passado), também considerando o valor máximo de 100 pontos. 15 programas apresentam um escore médio de itens acima de 80 pontos.
Tomando-se artigos e livros/capítulos conjuntamente, encontrou-se uma média de 55,2 itens/ano por Programa, o que corresponde a 4,7 itens/DP/ano, superando as médias dos dois triênios anteriores (3,2 entre 2004-2006 e 3,2 entre 2007-2009, 4,1 entre 2010-2012). Novamente, esta média esconde uma grande variabilidade que vai de 0,7 itens/DP/ano (apenas um programa no seu primeiro ano de funcionamento) a 10,6 itens/DP/ano. 53 Programas já ultrapassam o patamar de 4 itens/DP/ano (que define o teto da TMP), sendo que 27 encontram-se na faixa entre 5 e 6 itens e 6 ultrapassam os 8 itens/DP/ano. O perfil da produção também se diversifica quanto ao peso de artigos e de livros/capítulos na produção total dos Programas. No geral, 65,2% dos itens produzidos no quadriênio são de artigos, indicando um crescimento da proporção desse tipo de produção sobre o total de itens publicados, comparativamente com o triênio anterior (62%). Em 15 Programas, a proporção de artigos é superior a 80% e, em 26 Programas, a 70%. A proporção de livros e capítulos, no geral, ficou em 34,9%. Por outro lado, em 11 Programas, o percentual de livros e capítulos no total de itens publicados supera 50%.
Tomando-se a Tabela de Melhor Produção utilizada na Área, que fixa para cada programa um máximo de itens equivalente a 4 por DP/ano, verifica-se que 53 programas já ultrapassaram o teto e tiveram itens descartados para o cálculo da contribuição de cada docente permanente por ano (eram 34 nesta condição na avaliação passada). Comparando-se com o triênio passado, houve um avanço expressivo na quantidade de itens publicados.
Considerando-se o volume e a qualidade da produção de artigos científicos, livros e capítulos, e considerando o teto da Tabela de Melhor Produção, foi calculado um escore geral da contribuição média de cada docente permanente por ano para o Programa, que alcançou 255,7 pontos (o que equivale dizer que cada docente, em média, está contribuindo por ano com dois artigos A1 e um artigo B3, aproximadamente). Tal média representa um incremento importante em relação aos 221,2 pontos do triênio passado, sobretudo considerando-se a quantidade de cursos novos e de mestrados profissionais, que entraram na presente avaliação. A mediana do grupo situa-se em 308 pontos (235 pontos no triênio passado). Há grande variabilidade no desempenho dos Programas, que vai de 39 (um Programa no seu primeiro ano de funcionamento) até 397 pontos por docente permanente/ano.
Comparando o desempenho dos Programas que já existiam na avaliação passada, foi possível verificar a melhoria na qualidade dos seus artigos e livros/capítulos. No geral, os artigos melhoraram 11,7% e os capítulos/livros 16,1%. Ou seja, no geral, a Área está encaminhando os seus artigos para periódicos mais bem avaliados e produzindo livros de melhor qualidade. Esse percentual de melhoria varia bastante entre os Programas. Na realidade, 11 programas revelaram uma queda na qualidade média dos artigos publicados, ao lado de um conjunto de 21 Programas que melhoraram em mais de 20% o escore médio dos seus artigos. Em relação aos livros, apenas 3 Programas tiveram uma queda na qualidade média de sua produção, quando comparada com o triênio anterior. Por outro lado, 14 Programas melhoraram em mais de 30%.
Quanto à distribuição da produção pelo corpo docente permanente, verifica-se que 37,4% dos itens publicados estão concentrados em 20% do corpo docente (índice menor do que na avaliação passada). Este percentual varia de um mínimo de 23% (dois Programas) a um máximo superior a 50% (7 Programas). Observa-se que 51 Programas apresentam percentuais abaixo de 40%, indicador considerado muito bom pela Área. Outro indicador importante é que, no conjunto dos Programas, chega a 85,1% o percentual de docentes que superaram o piso definido pela Área (pelo menos 70 pontos/ano por DP). Merecem atenção os 7 Programas recém implantados, que possuem percentuais abaixo de 50%.
A produção bibliográfica dos Programas da Área direciona-se, prioritariamente, para veículos nacionais, tanto periódicos científicos como livros. No presente quadriênio, o percentual de itens publicados no exterior atingiu 18,4%, quando no triênio passado tinha sido de 14%. Somente 14 programas aparecem com índices mais expressivos de internacionalização da sua produção (acima de 30% foi considerado MB pela Área). Ainda para avaliar a internacionalização da produção, foram utilizados dois indicadores extraídos da Plataforma SciVal ( plataforma para análise indicadores de produção científica desenvolvida pela Elsevier, que tem como fonte de dados o Scopus e o Science Direct): o Fator H (ponderado por área) do Programa e o percentual de colaboração internacional. O Fator H médio foi de 0,32, sendo considerado MB os Programas com Fator H acima de 0,40. A colaboração internacional é de 14,4% dos itens publicados em periódicos indexados no Scopus. Percentuais acima de 20% foram considerados MB.
As informações sobre produtos técnicos, seguindo a recomendação da Área, deveriam privilegiar a descrição de um número determinado de itens referentes a ações indicativas de produção técnica do Programa no Quadriênio (16, 20 ou 24 itens, a depender do porte do Programa). Um documento orientador foi discutido e enviado a todos os Programas para que inserissem tais informações no relatório do ano de 2016 na Plataforma Sucupira. Cada item foi avaliado, sendo-lhe atribuído um escore que podia variar de 0 a 100. A média geral dos itens de todos os Programas ficou em 57,8 pontos. 26 Programas obtiveram escores médios superiores a 70, localizando-se na avaliação mais positiva do item, com conceito Muito Bom. 23 Programas obtiveram escores entre 60 e 70, o que foi considerado Bom. Os escores inferiores a 40, avaliados com Fracos, são de Programas que não forneceram informações (13 Programas), ou forneceram informações inadequadas ou insuficientes.
Quanto à distribuição da produção pelo corpo docente permanente, verifica-se que, em media, 37,4% dos itens publicados estão concentrados em 20% do corpo docente (índice menor do que na avaliação passada). Este percentual varia de um mínimo de 23% (dois Programa) a um máximo superior a 50% (7 Programas). 51 Programas apresentam percentuais abaixo de 40%, indicador considerado muito bom pela área. Outro indicador importante é que, no conjunto dos Programas, chega a 85,1% o percentual médio de docentes que superaram o piso definido pela área (pelo menos 70 pontos/ano por DP). O problema hoje localiza-se em sete programas recém implantados, com percentuais abaixo de 50%.
A produção bibliográfica dos Programas da área direciona-se prioritariamente para veículos nacionais, sejam periódicos científicos, quer livros. No presente quadriênio o percentual médio de itens publicados no exterior atingiu 18,4%, quando no triênio passado tinha sido de 14%. 14 programas aparecem com índices mais expressivos de internacionalização da sua produção (acima de 30%) o que foi considerado MB pela área. Ainda para avaliar a internacionalização da produção, utilizou-se dois indicadores extraídos da Plataforma SciVal. O Fator H (ponderado por área) do Programa e o percentual de colaboração internacional. O Fator H médio foi de 0,32, sendo considerado MB os programas que 0,40. A colaboração internacional é, em média, de 14,4% dos itens publicados em periódicos indexados no Scopus. Percentuais acima de 20% foram considerados MB.
RESULTADO DO PROGRAMA
A produção intelectual do Programa obteve qualificação compatível com o grupo avaliado como de excelência (nota 5). É preciso continuar investindo na qualidade de capítulos e livros publicados. Em relação à produção técnica, percebe-se que o Programa teve o desempenho satisfatório, apesar de essa não ser uma característica predominante da sua produção. Em relação ao indicador de internacionalização, o programa obteve avaliação Bom. Nesse sentido, sugere-se a ampliação de esforços para internacionalizar a sua produção.
5 – Inserção Social
Itens de Avaliação |
Peso |
Avaliação |
5.1. Inserção e impacto regional e (ou) nacional do programa. |
50.0
|
Regular |
5.2. Integração e cooperação com outros programas e centros de pesquisa e desenvolvimento profissional relacionados à área de conhecimento do programa, com vistas ao desenvolvimento da pesquisa e da pós-graduação. |
20.0
|
Muito Bom |
5.3 - Visibilidade ou transparência dada pelo programa a sua atuação. |
15.0
|
Muito Bom |
5.4. Contribuição do programa para a Educação Básica. |
15.0
|
Muito Bom |
|
Avaliação |
Conceito da Comissão |
Bom |
SÍNTESE DOS CRITÉRIOS DA ÁREA
Uma boa avaliação neste quesito requer que o Programa desenvolva ações que impactem diferencialmente setores sociais que podem usufruir de suas competências na formação e na produção de conhecimento. Tais ações devem incluir a transferência eficiente de conhecimento de ponta para setores sociais (diferente da extensão, que pode ser realizada de forma independente do processo de produção de conhecimento, e da supervisão de estágios curriculares ou extracurriculares de graduandos), a oferta de cursos fora da sede, a liderança em redes de pesquisa que contribuem para o avanço de Programas menos estruturados e na gestão da Área, além de publicação online dos textos integrais das Dissertações e Teses defendidas e de outras informações relevantes para a comunidade externa. São avaliados os vinte itens apontados pelos Programas como os principais indicadores ou ações que revelam impacto social no quadriênio, em termos do seu escopo e pertinência às suas linhas de pesquisa.
RESULTADO NA ÁREA
As informações sobre inserção social, seguindo a recomendação da Área, deveriam privilegiar a descrição de um número determinado de itens referentes a ações indicativas de impacto social do Programa no Quadriênio (16, 20 ou 24 itens, a depender do porte do Programa). Documento orientador foi discutido e enviado a todos os Programas para que inserissem tais informações no relatório do ano de 2016 na Plataforma Sucupira. Cada item foi avaliado, sendo-lhe atribuído um escore que podia variar de 0 (item não pertinente) a 100. A média geral dos itens de todos os Programas ficou em 57,9 pontos (variando de 3,4 a 100 pontos). 23 Programas obtiveram escores médios superiores a 70, localizando-se na avaliação mais positiva do item, com conceito MB. 21 Programas obtiveram escores entre 60 e 70. Os escores inferiores a 40, avaliados com Fracos, são de Programas que não forneceram informações adequadas ou suficientes.
Praticamente todos os Programas informaram sobre os egressos, alguns exemplificando com levantamentos estatísticos de inserção nas universidades ou em outras instituições e alguns destacando casos de proeminência por contribuição científica reconhecida ou por atuação de especial relevância social. Os relatos sobre os egressos evidenciam predomínio de inserção em instituições públicas e privadas como docentes – o que indica sucesso dos Programas na formação de quadros acadêmicos. Há informações sobre egressos, que se destinam ao mercado profissional não acadêmico, mas são pouco detalhadas. Na presente avaliação, foram usados os dados da pesquisa sobre egressos do CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômica), que monitorou o emprego de egressos da Pós-Graduação, desde 1995. Desta pesquisa, foi possível extrair dois indicadores. O primeiro, foi a taxa de emprego - percentual de egressos que se encontravam empregados, em 2014. Deste indicador, ficaram excluídos 18 Programas, mais recentes e que não tinham egressos no período de abrangência da pesquisa. Na média, os Programas tiveram 79,1% dos seus egressos empregados. Trata-se de um resultado bastante expressivo. 30 Programas tiveram percentuais superiores a 80% e foram avaliados como MB. No outro extremo, foram avaliados como R, os Programas com percentuais de emprego entre 40 e 60% (20 Programas). O segundo indicador, extraído da mesma pesquisa, foi o percentual dos egressos que atuam na área de educação e, mais especificamente, no ensino superior. Neste caso, o percentual médio foi 48,9%. Ou seja, praticamente a metade dos egressos dos Programas da Área de Psicologia está no ensino superior, revelando outras inserções importantes (na própria área de educação, em outro níveis), na saúde, na administração pública. Os programas com percentuais acima de 55% foram avaliados como MB (22 Programas).
As modalidades de intercâmbio relativas à inserção social, ou seja, aquelas em que um Programa consolidado interage com Programa em estágio inicial de funcionamento ou com dificuldades de evolução, ainda são modestas na Área, podendo crescer expressivamente. Há, claramente, uma preferência em estabelecer redes de pesquisa e intercâmbios com Programas nacionais de nível mais alto ou Programas Internacionais. Alguns Programas ofereceram MINTER e/ou DINTER no passado e mantêm intercâmbio com os grupos formados, alguns dos quais já criaram Programas de Pós-Graduação. Outras formas de intercâmbio com Programas em regiões ainda com pouco avanço na Pós-Graduação em Psicologia, existem em cerca de 40% dos Programas. Cerca de 40% dos Programas relatam participação de seus docentes em comissões e associações científicas fora de sua instituição, bem como em atividades e comissões visando promoção e gestão da pesquisa e da pós-graduação em Psicologia.
Todos os Programas mantêm página própria na Web, acessíveis e informativas, contendo dados como proposta e estrutura do Programa, linhas e projetos de pesquisa, financiamentos, produção bibliográfica, corpo docente, processo seletivo, intercâmbios e processos de gestão. Disciplinas com ementas e acesso a documentos foram os dois itens que estiveram ausentes em páginas de um número um pouco maior de Programas. Na avaliação do conjunto de indicadores de qualidade da página, em um escore que poderia variar de 0 a 10, a média geral foi de 8,1, variando de um mínimo de 3,5 (um Programa) até 10 (14 Programas). Todos os Programas com notas superiores a 9 (38 Programas) foram avaliados como MB. Apenas 6 Programas, com notas inferiores a 6, obtiveram uma avaliação F. A maioria dos Programas já disponibiliza, na íntegra, todas ou a maior parte das Teses e Dissertações já defendidas.
RESULTADO DO PROGRAMA
A inserção social do programa recebeu , no geral, o conceito Bom. No entanto, o escore médio do indicador de Inserção Social foi considerado Regular em comparação aos demais programas. Relativo a outro indicativo de impacto social, a taxa de emprego, apurada pela pesquisa do CNAE, também foi conceituada como Regular. Ainda pela pesquisa do CNAE a atuação dos egressos na educação de forma geral, bem como na educação superior, foram qualificadas com o conceito Bom.
A rede de parcerias em pesquisa e ensino estabelecidas pelo Programa foi considerada qualitativamente como Muito Boa, ocorrendo o mesmo com relação à visibilidade/transparência avaliada pela página da WEB que permitem acesso fácil e riqueza de conteúdo, tal como desejável.
Finalmente, a contribuição do Programa para a Educação Básica recebeu o conceito Muito Bom, em comparação aos demais programas da área.